Educação

20/06/2007 15h40 | por Jornalista: Thea Tavares / (41) 9658-7588
A luta para criar uma Universidade Federal na Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, encampada por movimentos sociais, entidades sindicais, lideranças, gestores públicos e parlamentares dos três estados do Sul, parece estar caminhando para uma solução ainda este ano. Na sexta-feira passada (15/07), em audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, na sede do MEC em Brasília, os defensores da causa cobraram do governo federal uma proposta para concretizar este sonho. A área, que compreende o Norte do Rio Grande do Sul, o Oeste catarinense e o Sudoeste do Paraná, é carente em instituição federal de ensino superior, se comparada com a concentração geográfica das atuais universidades federais em funcionamento na região Sul do Brasil. No caso específico do Sudoeste do Paraná, o que existe, hoje, são extensões de instituições com sede em Curitiba, como é o exemplo dos câmpus da UTFPR em Pato Branco, Dois Vizinhos e Francisco Beltrão, que ministram cursos da área tecnológica. Entre as extensões estaduais, seis cursos são ofertados pelo câmpus da Unioeste de Francisco Beltrão, cuja sede administrativa fica em Cascavel. Na audiência com Haddad, as lideranças regionais lembraram que a idéia da universidade federal já foi tema de discussão até mesmo com o Presidente Lula, que saiu convencido dessa necessidade e é simpático à estratégia da expansão do ensino superior para impulsionar o desenvolvimento regional e corrigir desigualdades. A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que integra a luta pela universidade, também participou da audiência no MEC. Ela lembra que a oferta de ensino superior e o significado da presença de uma universidade federal na região só tendem a estimular o desenvolvimento local, sócio, econômico e cultural. “A universidade é uma fonte geradora de conhecimento científico, de sistematização e expressão do pensamento humano, de interação de saberes e de potencialização das capacidades. Ela projeta uma concepção social que, ao mesmo tempo em que retrata uma determinada realidade, também ajuda a transformá-la”, diz Luciana. “É essa a universidade que queremos construir na mesorregião: integrada com a sociedade e expressando a diversidade de opiniões e de pensamentos, como a dos movimentos sociais, que imprimem identidade cultural e organizativa ao nosso povo, desde o Sudoeste do Paraná até o Norte do Rio Grande do Sul”, completa a deputada paranaense.A audiência em Brasília definiu pela constituição de um grupo de trabalho interministerial e misto, que se debruçará sobre essa demanda em regime de urgência. Até o dia 15 de setembro, esse grupo formulará a proposta que melhor atenderá às necessidades da região e que deverá ser enviada ao Congresso Nacional pelo ministro Haddad até 30 de setembro. No momento, as lideranças que foram à Brasília montam uma lista com os nomes das pessoas, dos três estados do Sul que participarão desse grupo de trabalho.

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