Buscar no Portal ALEP
Filtrar resultados

Elza Correia Defende Compra da Ueg Araucária Para Reduzir Prejuízos da Copel

A deputada Elza Correia (PMDB) defende a necessidade de se encontrar uma solução técnica para a UEG Araucária, que está sem funcionar desde 2002, quando foi inaugurada pelo governo anterior. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, e a diretoria da empresa esteve nesta terça-feira (9) na Assembléia Legislativa para defender a compra, pela Copel, pela participação da multinacional norte-americana El Paso que corresponde a 60%. Com isso a participação acionária da Copel na UEG passaria dos atuais 20% para 80%.Em pronunciamento na Assembléia Legislativa, a deputada disse que a compra da UEG Araucária, pelo governo do Estado, seria a solução mais indicada porque aponta para a possibilidade concreta de reverter o prejuízo que a Copel teria que arcar sozinha com a manutenção da usina. A Copel, apesar de minoritária na sociedade, firmou um contrato com a El Paso, que por 20 anos, seria responsável por todos os custos de manutenção e operação da usina, e também pelo fornecimento de insumos como água, combustível e mão-de-obra.No início do governo Requião, a Copel determinou a suspensão dos pagamentos mensais, que somaram R$ 844 milhões até dezembro de 2005. Em abril de 2003, a maior acionista UEG Araucária, a El Paso, considerou o contrato rescindido e está cobrando na Justiça uma indenização no valor de US$ 827 milhões. Recentemente, a multinacional concordou em vender sua participação na UEG Araucária por US$ 190 milhões, valor que corresponde ao que ela investiu na usina. A diretoria da Copel achou que a operação é viável, porque assim a estatal paranaense fica com a maioria da participação acionária e encerra o litígio.Para o governo do Estado, esta seria a melhor solução para resolver uma pendência judicial entre a Copel e a El Paso, disse a deputada. Com a compra da participação da multinacional norte-americana, a Copel se compromete a fazer os ajustes técnicos necessários e tem previsão de colocar a usina em funcionamento em 2008. Segundo a deputada, essa pendência judicial em torno da UEG Araucária não foi criada pelo atual governo e não seria justo a Copel pagar essa conta sozinha. A deputada ponderou que é hora dos deputados dialogarem e encontrarem uma solução para a usina de gás, sem se prenderem a uma disputa entre situação e oposição. “O importante é que o Estado do Paraná não tenha mais prejuízos”, afirmou. Assessoria de Imprensa doGabinete da deputada Elza CorreiaInformações: Érika Pelegrino 3350-4063
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação