“Os exportadores de álcool estão preocupados com o Terminal Público de Álcool de Paranaguá inaugurado recentemente. Segundo informações de engenheiros contratados pelos exportadores, a construção do terminal não levou em conta aspectos técnicos na construção dos depósitos do produto, desconsiderando os tipos de álcool, como também, os dutos de superfície e de PVC colocam em risco as operações”, a denúncia foi feita nesta segunda-feira, 17, pelo deputado Plauto Miró Guimarães (DEM) na Tribuna da Assembléia. “Existem graves preocupações com os sistemas de válvulas de pressão e de descarregamento do terminal para o navio já que o material usado não foi o tecnicamente adequado. Sem contar o fato da área não ter sido alfandegada, o que dificulta exportar”, prosseguiu Plauto. O deputado lembrou que o terminal, inaugurado em outubro passado, em meio às costumeiras bravatas do governador sobre as virtudes superiores das iniciativas públicas, em contraposição à iniciativa privada, não exportou nada até agora, numa prova que as preocupações dos exportadores sobre a viabilidade técnica do projeto estão mais do que fundamentadas. “Tem coisa estranha aí”, destacou Plauto. “Vamos aprofundar as investigações”. O deputado apresentou à Mesa Executiva um requerimento que deverá ser votado amanhã. Ele pede informações detalhadas sobre a construção, a administração e o funcionamento do terminal, além de questionar o processo de escolha da empresa que vai administrar o terminal.