Para a editoria políticaJornalistas: Norma Correa e Vagner de Lara.FÓRUM PELA DEMOCRACIA DISCUTE REFORMA POLÍTICA E REFERENDOO Fórum pela Democracia, que congrega entidades comunitárias, partidárias, sindicais e acadêmicas do Paraná realizou na manhã desta sexta-feira (7), no saguão da Biblioteca da Assembléia Legislativa, reunião com debates de temas de interesse da coletividade, como a reforma política em discussão no Congresso Nacional e o Referendo sobre a comercialização de armas e munições, programado para o próximo dia 23.Entre os debatedores estiveram presentes, o assessor de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Marden Machado, Ardison Akel, vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), deputado estadual José Domingos Scarpellini (PSB), entre outras presenças. Para dinamizar os trabalhos, foram formados dois grupos para discutir os temas.Referendo das armasO primeiro grupo debateu a questão da comercialização de armas e munições e sua implicação na sociedade. Ardison Akel explicou que os membros da entidade, na sua grande maioria, são favoráveis à Frente que defende a legítima defesa, pelo Não. Porém, contou que o departamento jurídico da Fiep vetou o posicionamento declarado em público.Marden Machado, expôs a mecânica de votação do referendo sobre a questão das Armas, destacando as forma de votação como devem ser feitas. Ele falou sobre os custos de votação em todo o Brasil que será de R$ 230 milhões – volume menor que uma eleição convencional que chega a R$ 580 milhões – e sobre a apuração dos votos pelo Sim ou pelo Não, que será concentrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.Reforma PolíticaA necessidade de conscientização da população, por meio da educação, é o caminho mais seguro para que a democracia prevaleça. É a opinião do segundo grupo que debateu a reforma política.Os participantes elaboraram um documento que será encaminhado ao Congresso Nacional. A intenção, conforme definem os componentes, é a busca de alternativas para a consolidação democrática. Em razão dessa posição, a mensagem pede a manutenção do quociente de 5% da cláusula de barreira, na reforma política-eleitoral, “que consideramos um princípio fundamental para o aprofundamento da democracia no Brasil”. O documento diz ainda que os membros do Fórum são favoráveis à extinção da obrigatoriedade da verticalização eleitoral e da fidelidade partidária. Também são favoráveis à continuidade das ações das CPIs (Comissões Parlamentares de Investigação), constituídas para apurar eventuais desvios da conduta de deputados e senadores e de outra natureza, como reforço para a legitimidade da instituição parlamentar. Reforço, no entanto, a necessidades de que apurados os fatos, os culpados sejam devidamente punidos.O deputado José Domingos Scarpellini (PSB) participou do encontro e também se posicionou favorável à cláusula de barreira e contra a manutenção da instituição da reeleição. Para ele, a reeleição é a escola da corrupção.