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Fumicultores Protestam Em Rio Azul Nesta Quinta-feira(01)

FUMOUm protesto na praça central do município de Rio Azul (a 193 Km de Curitiba), conhecido como a capital paranaense do fumo, reunirá, nesta quinta-feira (1º/06), a partir das 9h, mais de 500 fumicultores familiares das regiões Centro-Sul e Sudoeste do Paraná. O ato é promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT) e pelos sindicatos de trabalhadores rurais e agricultores familiares de sua base de atuação. Os produtores protestam contra os baixos preços do fumo pago pelas indústrias ligadas ao Sindifumo e contra as condições de comercialização da atual safra.De acordo com o coordenador da Fetraf-Sul/CUT no Paraná, Marcos Rochinski, as empresas têm se negado a negociar com os fumicultores e estes criticam o fato de que apesar do produto ter tido um reajuste de 20% na tabela de preços, o valor que está sendo pago aos agricultores familiares é 30% menor nesta safra, em função da classificação do produto pelas indústrias. Além do protesto em Rio Azul, uma comissão da Fetraf-Sul/CUT participará de audiência amanhã na Superintendência Regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Curitiba, a partir das 10h. A federação reivindica a revisão da portaria sobre a classificação do produto e tem como proposta a redução de 48 para 16 classes de padronização.Mobilizações – Desde a semana passada, os fumicultores familiares dos municípios de Rio Azul, Mallet e Rebouças têm protestado e pedido a atenção da sociedade para esta situação grave. Na rodovia que liga Irati a União da Vitória, na altura do trevo de Mallet, eles paralisaram por mais de 10 horas o transporte de fumo na região com a intenção de abrir as negociações com o Sindifumo. Hoje, a média de preço pago ao produtor está em torno de R$ 3,60 pelo quilo do fumo. No ano passado, essa média estava R$ 4,50 e já era considerada baixa pelos fumicultores.“Enquanto as indústrias fumageiras vêm lucrando ano a ano mais que os bancos, os agricultores familiares têm se descapitalizado na relação de trabalho com essas empresas. O enriquecimento delas, que têm praticamente dobrado o seu patrimônio a cada safra, se dá às custas do empobrecimento dos fumicultores”, critica o coordenador da Fetraf-Sul/CUT.Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR) – (41) 9658-7588.Contatos:- Marcos Rochinski – coordenador Fetraf-Sul/CUT no PR – (41) 8403-8057;- Martinho M. da Silva – diretor da Fetraf-Sul/CUT – (46) 9109-2246.
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