O projeto de lei do deputado Ademar Traiano, líder do PSDB, que concede tratamento tributário diferenciado aos estabelecimentos industriais de confecções no Paraná, passando o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) de 12% para 2% no Paraná, voltou a ser debatido no plenário da Assembléia Legislativa. Os parlamentares defenderam a baixa do imposto, atraindo mais indústrias para o Estado e gerando novos empregos.Segundo informou Traiano, a matéria recebeu veto do governador Roberto Requião e os parlamentares devem derrubá-lo, em benefício dos investimentos no Estado. Atualmente, o Paraná é o segundo estado na produção de confecções do Brasil, perdendo apenas para São Paulo. “São 4,6 mil indústrias que geram mais de 76 mil empregos”, disse. Com a iniciativa, Ademar Traiano pretende manter e ampliar os investimentos do segmento no estado, preservando e multiplicando empregos e economia. Para ele, “o setor têxtil nacional é composto por inúmeras empresas que geram milhares de empregos. No Paraná, o segmento tem contribuído demasiadamente para o desenvolvimento econômico e social, gerando direta e indiretamente muitos empregos”, justifica o parlamentar.Na tribuna da Assembléia, o líder argumentou que há guerra fiscal entre os estados, onde algumas localidades oferecem benefícios fiscais a empresários paranaenses do setor para se estabelecerem em outros estados. O Rio de Janeiro proporciona a redução de custos com a redução do ICMS. Em Minas Gerais, o estado oferece legislação e outros benefícios que atraem o empresariado paranaense.