31/10/2005 18h29 | por Suman Gaertner Geenen
LEI DE RAMPAS DEVE SE ESTENDER AOSEDIFÍCIOS RESIDENCIAIS, DIZ MORAESO deputado Mauro Moraes (PMDB) vem sustentando a necessidade da fiscalização das leis já existentes, que beneficiam as pessoas com deficiências. Apesar de muitas legislações, já aprovadas e regulamentadas, constarem do Estatuto do Deficiente, pelo menos a metade delas não é cumprida.Um dos pontos conflitantes diz respeito à lei que exige o acesso através de rampas, nas entradas dos edifícios aos cadeirantes, uma vez que não especifica esta mesma exigência aos edifícios residenciais.“Só quem conhece uma pessoa nestas condições é que sabe as dificuldades de entrar e sair de determinados prédios em Curitiba”, afirmou Moraes, que vem batalhando pela divulgação de leis que beneficiam os deficientes e sua fiscalização, para que sejam realmente cumpridas.Segundo Moraes, as reclamações, sob este aspecto são muitas. “De que serve uma lei se não é respeitada?”, pergunta o parlamentar. O problema de quem usa cadeira de rodas se estende aos visitantes e também aos amigos dos cadeirantes, criando muitas vezes, situações constrangedoras, que poderiam ser facilmente evitadas.A solução mais prática e rápida seria a obrigatoriedade da construção para edifícios residenciais, acrescida à já existente para prédios comerciais e públicos, que, também, nem sempre são cumpridas. “Outro recurso, principalmente para as construções residenciais que possuem escadas na entrada, seria uma cotização entre os condôminos, por exemplo, para a implantação de uma rampa”, afirmou Moraes.Muitas das cidades do Brasil se preocupam mais com o problema, entendendo melhor o problema que atinge deficientes em vários níveis (de visão, auditivos, por doenças crônicas, etc.) que representam hoje cerca de 14% da população. “É hora de Curitiba e do Paraná se irmanarem nesta batalha, garantindo a este grande segmento da comunidade, o direito de ir e vir”, concluiu.Informações: Suman Gaertner Geenen 3350-4029