Patrimônio APPAOs deputados da bancada da Oposição apresentaram nesta quarta-feira (06) um pedido de informações ao secretário dos Transportes, Rogério Tizzot, e ao superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel de Souza, requerendo informações sobre o patrimônio imobiliário dos portos paranaenses.Entre os questionamentos, os deputados requisitam a localização de todos os imóveis, se houve alguma venda nos últimos cinco anos, quem fôramos adquirentes, além de solicitar cópia das escrituras e matrículas atualizadas no cartório de registro de imóvel.Os deputados querem saber ainda se no período dos últimos cinco anos houve alguma cessão ou doação de algum bem imóvel de propriedade da APPA. Caso afirmativo, informar se a transmissão de posse ou da propriedade ocorreu a título gratuito ou oneroso, e quais as condições da negociação com seus respectivos documentos.O líder do governo pediu para discutir o requerimento. Desta forma a votação do pedido de informações foi adiada para a próxima sessão. Reajuste ServidorO deputado Douglas Fabrício (PPS) anunciou nesta quarta-feira (06), após a aprovação em primeira discussão do projeto que reajusta o salário dos servidores, que a bancada da Oposição irá apresentar emendas ao projeto.“Na verdade o governo não concede um aumento, e sim uma correção da inflação do período. Vamos apresentar emendas que estão sendo estudadas, entre elas é certo que iremos propor um reajuste de 15%”, justificou Fabrício.Fabrício acredita que este é o momento para o governador dar o exemplo e elevar o salário dos servidores de acordo com o que foi proposto ao mínimo regional.“O governo tem que agir com coerência. Os funcionários públicos pedem essa equiparação. Se o governador quiser, ele pode sim dar um aumento maior aos servidores”, afirmou se baseando em um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e prova que o governo tem condições de aplicar 15% de aumento sem atingir o limite de 49% com gasto com pessoal conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), disse que nesta primeira votação não havia o que ser questionado. “O projeto é constitucional e votamos favoráveis, mas em sua segunda votação iremos discutir o mérito com a apresentação das nossas emendas”, ressaltou. VizivaliNa sessão da última terça-feira (05), os deputados estaduais derrubaram o veto do governador ao projeto que determina que a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Centro do Paraná (UniCentro) emitam diplomas aos 35 mil professores que realizaram curso de aperfeiçoamento pela Faculdade Vizinhança do Vale do Iguaçu (Vizivali). A preocupação do líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), é com possíveis ações na justiça para impedir a emissão destes certificados.“Espero que o governador Requião, que se mostrou contrário ao projeto, não entre com uma ação de inconstitucionalidade (Adin) da lei que será promulgada pela Assembleia”, disse Rusch lembrando que recentemente o governador assinou, em conjunto com outros governadores, uma Adin contra a lei nacional que instituiu o piso nacional dos professores.Segundo Rusch aqueles que teriam condições de resolver a questão não se empenharam para buscar uma solução para o caso.“O ministro Fernando Haddad é do Partido dos Trabalhadores e não interviu. O governador Requião que é do PMDB vetou o projeto que regulamentava. Espero que agora essa situação se resolva e os professores enfim possam ter uma elevação em suas carreiras”. Sanepar O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), considerou estranha a fala do diretor comercial da Sanepar, de que o “nosso negócio de lucro é água e esgoto”. Rusch disse que a discurso da atual administração é de que água é um bem público e que não poderia visar lucro.“Se o próprio diretor comercial admite que a Sanepar visa lucro, mais uma vez contrariam o discurso. Se está tendo esse lucro, porque então não é revertido para a população?”, questionou.Rusch lembrou que são várias as regiões do Paraná que não tem acesso a rede de esgoto e que dos 399 municípios do estado, a Sanepar deixa de atender 55 cidades.“A Sanepar cobra o equivalente a 80% do valor consumido em água para a coleta e tratamento de esgoto. Mas qual a capacidade de coleta e tratamento de esgoto da companhia?”, questionou. “A Sanepar faz uma cobrança indevida quando cobra o esgoto de todas as pessoas. Ela como empresa de concessão de serviço público tem a obrigação de reinvestir o valor das taxas e possíveis lucros em melhorias para a população, o que não tem sido feito em muitos municípios”, concluiu.