Liderança da Oposição - Deputado Valdir Rossoni (psdb)

20/05/2008 19h15 | por Sonia Maschke / Jaime Santorsula Martins / 41 3350-4193
“Estão criando a armadilha da multa em Curitiba”, denunciou o deputado Reni Pereira (PSB), após constatar que policiais militares e da Força Verde – comandados pelo governo do Estado - estão “plantados” em vários cruzamentos da cidade para aplicar multa aos motoristas. “Faziam parte da ‘operação sinaleiro’, inclusive viaturas do Hospital Militar”, relatou o deputado. Reni ressalta não ser contra a fiscalização, já que preza pela segurança no trânsito, mas estranha o fato de que sites estão veiculando notícias de que o prefeito Beto Richa triplicará a indústria da multa em Curitiba. “É uma grande armadilha em época de eleição municipal. Isso não deve estar ocorrendo somente em Curitiba, mas também em outras cidades do Paraná”, alerta Pereira. “O secretário de Segurança diz que não há efetivo para aumentar a segurança. Mas para colocar nas ruas e multar os motoristas está sobrando policial”, ironiza Pereira. Segundo o deputado, as multas aplicadas pela Polícia Militar serão emitidas e enviadas aos motoristas pela Diretran, órgão municipal de trânsito. “Sendo a notificação enviada por um órgão municipal, a revolta do infrator será automaticamente remetida à prefeitura e ao prefeito Beto Richa, quando na verdade quem autuou foi a Polícia Militar”. Pereira lembra que no ano de 2004 a indústria da multa já foi tema de discussão nas vésperas das eleições. “Naquelas eleições se criou o termo armadilha e ratoeiras para os radares eletrônicos na tentativa de se criar um clima de desgaste eleitoral. Pelo visto neste ano a prática irá se repetir. Está acontecendo algo que precisa ser explicado”. Reni afirmou ainda que irá solicitar à Diretran que não emita essas notificações, pois elas ferem o código de trânsito brasileiro que determina que o infrator seja notificado no ato. O deputado Élio Rusch (DEM) afirmou ter sido multado recentemente e considera que foi de maneira indevida. Segundo Rusch um veículo de utilização do gabinete, num prazo de 10 minutos, foi multado duas vezes sob alegação de que a placa estava ilegível. “Se a placa estivesse suja ou ilegível, como é que multaram o carro?”, questionou. “Porque conseguiram ler a placa. É uma fábrica de multa para culpar alguém”, completou.

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