O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembleia, destacou nesta sexta-feira (16) que os materiais escolares já estão com preços reduzidos nas prateleiras e gôndolas de papelarias e supermercados por todo o Paraná. “Já é o resultado positivo da reforma tributária. A partir de abril, após a noventena prevista em lei, os paranaenses poderão observar uma maior redução nos preços de outros produtos como medicamentos, alimentos, vestuários e eletrodomésticos”, disse Romanelli, autor da emenda que incluiu os materiais escolares na lista de redução do ICMS.A reforma tributária reduziu de 25% e 18% para 12% o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) de mais de 95 mil itens de consumo popular. Aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Roberto Requião as reduções, exceto os materiais escolares, esperam prazo legal de 90 dias para entrar em vigor.“Visitei prefeitos de nove cidades do Norte Pioneiro nessa semana, passei por Maringá e outras cidades e a reforma só tem recebida elogios de empresários, trabalhadores e lideranças”, destacou Romanelli. “Em Maringá, ao visitar uma papelaria constatei que o preço de cadernos, canetas, lápis e borrachas já estão menores”, completou.Na capital paranaense, o gerente das Livrarias Curitiba, Luis da Cunha, disse que as lojas da rede já fizeram a alteração de preços em 100 itens. “Muitos consumidores ainda não estão atentos à nova lei. As reduções são significativas. Um caderno brochura de 96 folhas custava R$ 2,10. Hoje este mesmo caderno custa R$ 1,40, uma redução de 30%”. Segundo ele, apontadores, borrachas, canetas esferográficas, colas em bastão, giz de cera, lapiseiras, lápis de cor, réguas e tintas guache já têm reduções de até 40% nos preços. A rede de Supermercados Super Muffato – que tem lojas em Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel e outras cidades - reduziu os preços de mais de 60 itens que compõem papelaria básica das listas solicitadas pelas escolas no início do ano letivo. Segundo o gerente da unidade Haeur, Dalvino José de Moraes, o consumidor já encontra materiais escolares com os novos preços. “Desde o início de janeiro, nossa rede reduziu os preços de canetas, borrachas, réguas e outros materiais em 6% como define a nova lei”, destacou. Romanelli pediu ao presidente da Associação Paranaense de Supermercados, Emerson Muffato, que oriente o setor a instalar faixas, cartazes e placas indicativas mostrando as reduções dos preços dos produtos. “Os supermercados vão fazer isso. Mostrar o quanto os preços estão reduzindo, a porcentagem da redução. No primeiro momento no setor de material escolar e a partir de abril em outros setores de compra”, adiantou.O deputado Romanelli acompanha o apelo do governador Roberto Requião para que os comerciantes repassem a redução dos preços aos consumidores. Requião pediu aos empresários para que colaborem com o Governo do Estado. “Não forcem o preço para cima. O Paraná reduziu o imposto do material escolar para que as pessoas possam comprar com mais tranquilidade”, disse Requião.“Nós estamos segurando todos os aumentos no Paraná. A Copel teve um aumento nos custos por conta da elevação do dólar, e a Usina de Itaipu nos cobra a energia em dólar. Mas nós assimilamos o aumento. Nós não repassamos para o consumidor. A tarifa de energia elétrica do Paraná continua sendo a mais barata do Brasil. Nesta hora de dificuldade, com a crise mundial, não devemos aumentar tarifas públicas”, disse Requião. Ele lembrou também que a tarifa da água da Sanepar está congelada há cinco anos.