Liderança do Pmdb – Deputado Waldyr Pugliesi

20/05/2008 18h44 | por Ronildo Pimentel / (41) 3350-4156 e 9188-8956 ronipimentel@hotmail.com,imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br,www.waldyrpugliesi.com.br,www.lideranca.pmdb-
Foto: Gabinete do deputado Waldyr PugliesiPugliesi participou da elaboração da nova Constituição, que em 5 de outubro próximo completa 20 anos de promulgação. Na entrevista o deputado fala sobre o processo e defende que haja uma revisão constante da Carga Magna brasileira “Na realidade estávamos vivendo um regime militar discricionário e o que tínhamos? Exílio, prisões, tortura, assassinatos. A prevalência do estado antidemocrático, sem a presença popular. Com a promulgação da Constituição de 1988 o que fizemos em conseqüência de tudo isto? A anistia”. A declaração é do deputado estadual Waldyr Pugliesi, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, em entrevista ao programa “Onde Você Estava?” produzido pela TV Sinal (Som e Imagem da Assembléia Legislativa). Pugliesi exerceu mandato de deputado federal na legislatura 1987-1990 e participou da elaboração da Constituição Federal, documento que delimita normas, direitos e obrigações da sociedade brasileira. Na entrevista ao programa da TV Sinal, ainda sem data definida para ir ao ar, o líder do PMDB recordou do período, “Estava lá presente vendo este momento extremamente importante dentro da história do Brasil”, afirmou. De acordo com o deputado, a sociedade teve uma presença forte na elaboração da nova Carta Magna, “que fez com que aqueles que tinham sido expulsos do país voltassem”, disse. Na avaliação de Pugliesi, as mudanças na Constituição foram fundamentais para a organização social do Brasil. No documento, ficou estabelecida que o Brasil precisa respeitar a soberania dos povos que em muitos casos não é respeitada, acredita Pugliesi. “Tenho visto atualmente muitos discursos em relação a estes países que estão construindo a sua democracia como Paraguai, Venezuela e Bolívia. Só que no livrinho que manda em todos nós, está muito concreto a autodeterminação dos povos e a não intervenção de um governo nos assuntos internos de outros países”. AFRONTA – Pugliesi lembrou que em muitos discursos, inclusive na Assembléia, já houve casos de defesa inclusive de invasão a Bolívia, que estava defendendo matérias-primas como o petróleo. “Eles queriam que o Lula decretasse a formação de tropas para invadir a Bolívia. Não é nada disso, quer dizer, quem fala isso descumpre a Constituição e todo aquele que tem um respeito às leis, não pode afrontar. Você pode divergir, agora, querer submeter a Constituição à interesses particulares ou de grupos, isso é um verdadeiro atentado às leis”. O líder do PMDB informou que mais de 30 mil pessoas circulavam pelo Congresso Nacional no período da formatação da nova Constituição, que foi promulgada em 5 de outubro de 1988. “Era comum ver lá, por exemplo, trabalhadores e empresários, mulheres querendo fazer com que esta descriminação contra as mesmas fosse sepultada de uma vez por todas, via latifundiários, posseiros, índios, donas de casa, domésticas... Foi um momento tão expressivo e ali tivemos este conflagrar de visões diferenciadas”, contou. Em relação a reforma agrária, Pugliesi disse que o tema ficou estabelecido como uma meta a ser alcançada. “A Nação queria mudar, devia mudar, a Nação mudou com a Assembléia Nacional Constituinte. Acho que todas as esperanças materiais do povo brasileiro desembarcaram ali”. Depois de 20 anos da promulgação, o deputado acredita que as mudanças na Carta Magna são necessárias de maneira constante. “As coisas precisam ser modificadas no sentido de contemplar cada vez mais o interesse público, da Nação”, completou.

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