Mesa Executiva da Assembleia Lamenta Falecimento de Affonso Camargo Netto
A Mesa Executiva da Assembleia Legislativa manifesta pesar e presta condolências à família do ex-vice-governador do Paraná, ex-senador da República e ex-deputado federal Affonso Alves de Camargo Netto, que faleceu na capital paranaense nesta quinta-feira (24), aos 81 anos. Grande articulador político e dotado de espírito conciliador, Affonso Camargo Netto, engenheiro civil de formação, iniciou a carreira política em 1956, ajudando a fundar o extinto Partido Democrata Cristão (PDC), em Curitiba.
Quando Ney Braga disputou o Governo do Estado, em 1959, Affonso foi um dos principais coordenadores da campanha. Passou a integrar a equipe de Ney na condição de diretor do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Paraná (1961), de presidente fundador da CODEPAR (1962), e de secretário do Interior e Justiça do Estado do Paraná (1963).
Em 1964, através de emenda à Constituição Estadual, a Assembleia Legislativa elegeu Affonso para vice de Ney. Quando o governador foi convidado pelo presidente Castello Branco para assumir o Ministério da Agricultura, Camargo, que não contava com a simpatia do governo militar, renunciou ao cargo para não assumir o Palácio Iguaçu.
A ligação com Ney Braga ficou estremecida quando este optou pela candidatura de Paulo Pimentel ao Governo. Affonso filiou-se ao MDB e disputou o Senado contra Ney, no ano seguinte. A reconciliação só aconteceu em 70, possibilitando o seu retorno às articulações políticas que sabia fazer com maestria. Assumiu o comando da extinta Arena e integrou a equipe do ex-governador Jayme Canet Júnior como presidente (1973) e secretário de Finanças (1974) do Banco do Estado do Paraná e secretário da Fazenda. Em 1978 foi eleito senador pela via indireta e passou a integrar a equipe do presidente José Sarney como ministro dos Transportes (1985-1986).
Em 1986 disputou uma das duas vagas ao Senado pelo PMDB e elegeu-se, juntamente com José Richa. Em 1989 disputou, sem êxito, a Presidência da República pelo PTB, e em 1992 voltou a ocupar o Ministério dos Transportes e das Comunicações. Em 1994 elegeu-se deputado federal.
Homenagens - O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), e o 1º Secretário, deputado Plauto Miró (DEM), destacaram que Affonso Camargo Netto prestou relevantes serviços ao Paraná e ao Brasil. “Recebemos a notícia do falecimento de Affonso Camargo Netto com profundo pesar. Perdemos um homem público exemplar, digno da mais alta estima e que contribuiu inestimavelmente para o progresso do nosso Estado e da Nação”, declarou Rossoni.
Plauto lembrou que, embora curitibano, Affonso trabalhou em Ponta Grossa e tinha muitos eleitores na região dos Campos Gerais, que é base de sua atuação parlamentar: “Affonso Camargo foi um político que sempre defendeu os interesses dos paranaenses, como senador e como deputado federal. Como ministro dos Transportes também atuou em prol do povo brasileiro. O Paraná e o Brasil perderam um grande homem público”, completou.
Quando Ney Braga disputou o Governo do Estado, em 1959, Affonso foi um dos principais coordenadores da campanha. Passou a integrar a equipe de Ney na condição de diretor do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Paraná (1961), de presidente fundador da CODEPAR (1962), e de secretário do Interior e Justiça do Estado do Paraná (1963).
Em 1964, através de emenda à Constituição Estadual, a Assembleia Legislativa elegeu Affonso para vice de Ney. Quando o governador foi convidado pelo presidente Castello Branco para assumir o Ministério da Agricultura, Camargo, que não contava com a simpatia do governo militar, renunciou ao cargo para não assumir o Palácio Iguaçu.
A ligação com Ney Braga ficou estremecida quando este optou pela candidatura de Paulo Pimentel ao Governo. Affonso filiou-se ao MDB e disputou o Senado contra Ney, no ano seguinte. A reconciliação só aconteceu em 70, possibilitando o seu retorno às articulações políticas que sabia fazer com maestria. Assumiu o comando da extinta Arena e integrou a equipe do ex-governador Jayme Canet Júnior como presidente (1973) e secretário de Finanças (1974) do Banco do Estado do Paraná e secretário da Fazenda. Em 1978 foi eleito senador pela via indireta e passou a integrar a equipe do presidente José Sarney como ministro dos Transportes (1985-1986).
Em 1986 disputou uma das duas vagas ao Senado pelo PMDB e elegeu-se, juntamente com José Richa. Em 1989 disputou, sem êxito, a Presidência da República pelo PTB, e em 1992 voltou a ocupar o Ministério dos Transportes e das Comunicações. Em 1994 elegeu-se deputado federal.
Homenagens - O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), e o 1º Secretário, deputado Plauto Miró (DEM), destacaram que Affonso Camargo Netto prestou relevantes serviços ao Paraná e ao Brasil. “Recebemos a notícia do falecimento de Affonso Camargo Netto com profundo pesar. Perdemos um homem público exemplar, digno da mais alta estima e que contribuiu inestimavelmente para o progresso do nosso Estado e da Nação”, declarou Rossoni.
Plauto lembrou que, embora curitibano, Affonso trabalhou em Ponta Grossa e tinha muitos eleitores na região dos Campos Gerais, que é base de sua atuação parlamentar: “Affonso Camargo foi um político que sempre defendeu os interesses dos paranaenses, como senador e como deputado federal. Como ministro dos Transportes também atuou em prol do povo brasileiro. O Paraná e o Brasil perderam um grande homem público”, completou.
