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Movimento pede a votação do projeto que proíbe o amianto no Paraná

07/08/2012 17h01 | por Assessoria de Imprensa, com a colaboração da jornalista Gabriela Siqueira.
A Comissão Interinstitucional pelo Banimento do Amianto, acompanhada por representantes de centrais sindicais, esteve na Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira (7) para pedir que o projeto de lei 76/2011, que proíbe o amianto no estado, seja colocado em pauta. Os manifestantes, vestidos com camisetas alusivas à causa, levaram cartazes e panfletos ao Plenário e reiteraram o pedido em ofícios encaminhados aos deputados.
O amianto, utilizado principalmente na produção de telhas, guarnições de freio e revestimento de discos de embreagem, pode provocar câncer e outras doenças que levam à morte. “Depois do tabagismo, este mineral é a principal causa de câncer no Brasil. Ou seja, proibi-lo é reduzir riscos, é prevenir”, justifica o deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), autor do projeto de lei.
A manifestação na Assembleia Legislativa faz parte da campanha ‘O amianto mata e o descaso ajuda’, que tem uma série de ações programadas até o dia 12 de agosto. “Precisamos sensibilizar a população, que conhece muito pouco os malefícios do amianto. Esta campanha é a oportunidade de trazer o assunto à tona”, explica a promotora do Trabalho, Margaret Matos de Carvalho.
A Comissão Interinstitucional pelo Banimento do Amianto é composta por representantes do Ministério Público do Trabalho, da Associação de Trabalhadores Expostos ao Amianto e da Cáritas Brasileira Regional. Os trabalhos da comissão antecedem duas audiências públicas que serão realizadas no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, nos dias 24 e 30 de agosto, sobre a proibição do amianto no Brasil. “Estamos cada vez mais otimistas, fazendo a nossa parte no sentido de cobrar uma legislação estadual”, comenta o presidente da Associação de Trabalhadores Expostos ao Amianto, Hebert Fruehauf.
Contraditório – O deputado Stephanes Junior (PMDB), por seu turno, usou da tribuna do Legislativo para contestar a máxima segundo a qual o amianto deva ser necessariamente banido, por se tratar de um produto cancerígeno. “Não há registros de casos há décadas nas empresas. Há um mito sobre um produto que foi muito mal utilizado nos anos 60 e na década de 70”, sublinhou. Se bem utilizado, ou seja, se manipulado corretamente, o deputado entende que o amianto não causa mais câncer. Além disso, Stephanes acrescenta que só no Paraná as indústrias que utilizam o amianto geram cerca de três mil empregos diretos.

 

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