Na Assembleia, secretário diz que Paraná deve receber 150 mil doses da vacina da Janssen

09/06/2021 12h30 | por Cláudia Ribeiro
Podcast Secretário de Saúde, Beto Preto, realizou a prestação de contas referente ao primeiro quadrimestre.

Secretário de Saúde, Beto Preto, realizou a prestação de contas referente ao primeiro quadrimestre.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Secretário de Saúde, Beto Preto, realizou a prestação de contas referente ao primeiro quadrimestre.

Luto, pesar, preocupação, vacinação, testagem... Estas foram as palavras mais ouvidas durante a prestação de contas dos primeiros quatro meses de 2021 da Secretaria Estadual da Saúde (SESA) feita na manhã desta quarta-feira (9), em formato híbrido, à Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná.  Ela ocorre ainda em meio a um cenário pandêmico com um alto número de casos e mortes pela Covid-19 no estado, e mais de 90% de ocupação de leitos para tratar a doença.  Mas os representantes da SESA não trouxeram aos deputados que integram a Comissão apenas números ruins: o secretário Beto Preto lembrou qu, das três milhões de doses,  150 mil doses da vacina da Janssen, de dose única, devem chegar ao Brasil nos próximos dias, serão aplicadas em caminhoneiros e trabalhadores do transporte rodoviário e coletivo dos municípios. Mas o secretário não descarta baixar a faixa etária da vacinação com o volume de imunizante que o estado vem recebendo.

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O diretor geral, Nestor Werner Júnior, também lembra que, mesmo com a média móvel de casos em níveis elevados, a de óbitos vem caindo, desde o início do mês. Segundo ele, um reflexo da vacinação.

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No entanto, em razão da pandemia, também  houve diminuição na procura na atenção primária, exames preventivos, cirurgias eletivas e até uma redução de 25% no número de partos e,  com o vírus circulando de maneira franca, há uma preocupação dos gestores da saúde com a escassez dos remédios que compõem o chamado kit intubação e com a explosão de casos em gestantes. Houve, de acordo com os números apresentados, uma subida brusca na mortalidade materna de 24 para 41 óbitos de grávidas com suspeita de Covid. O que equivale a 63%, impactando os nascidos vivos, com redução de 150 para 120. O secretário disse que já se pensa em vacinar todas as gestantes, independentemente de idade ou comorbidades.

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 A apresentação demonstrou que o estado conta com   5 mil leitos/Covid, sendo 2 mil de UTI e 3 mil de enfermaria em hospitais públicos, filantrópicos e privados contratados, que equivalem a 50 hospitais de campanha.  O custo é de R$ 80 a R$ 90 milhões de reais. O Ministério da Saúde paga 60% do valor e o restante é pago pelo Governo do Estado.

Nestor Werner Júnior afirmou que 7% do orçamento foram aplicados, mas quando é observado o valor empenhado, o percentual chega a  10,3% do orçamento. Ele explicou que a SESA conta com 130 metas distribuídas em cinco diretrizes, e que o combate à pandemia foi incorporado às diretrizes.  

 Os deputados Michele Caputo (PSDB), Evandro Araújo (PSC), Cristina Silvestri (CDN), Arilson Chiorato (PT) e o presidente da Comissão de Saúde Dr. Batista (DEM) também ficaram preocupados com a situação do estado. Dr. Batista fez um apelo para a população se cuidar.

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Enquanto isso, o Paraná já fez 2 milhões e 700 mil testes do tipo RT/PCR. De acordo com a SESA, o maior número entre os estados. O que representa que os números são confiáveis. A vacinação avança: 3 milhões de primeiras doses aplicadas. Há um mês estão sendo vacinados profissionais da educação básica e 20 mil imunizantes foram liberados para profissionais do ensino superior. Em alguns municípios, a faixa etária já está abaixo dos 50 anos. A meta, segundo Beto Preto, é imunizar toda a população apta com a primeira dose até outubro deste ano.

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