Notas Políticas

19/05/2008 09h22 | por
Rabo de gato O líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), estranhou quando o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), questionou as apurações que a bancada oposicionista vem fazendo sobre as irregularidades no Porto de Paranaguá. “Quando o Romanelli falou que vamos pisar em algum rabo de gato em Paranaguá, me preocupou. Eu sabia que por lá tem pombos que comem toneladas de soja. Gato eu desconhecia. Mas se tiver algum gato, ou gatuno, vamos à procura deles”, ironizou Rossoni que entre os problemas do Porto aponta o sumiço de 4,5 mil toneladas de farelo de soja do silo público. Solução Rossoni relata ainda que quando a Oposição apresenta um problema do governo não é pelo simples fato de denunciar, e sim na tentativa de fazer com que o governo saiba o que está acontecendo e deixe de errar. “Quando mostramos o problema, principalmente em relação ao Porto, é porque nós queremos solução. Quem tem a responsabilidade maior pela solução é a direção do Porto que está há cinco anos enrolando com a questão da compra de uma draga. A draga não é comprada e a dragagem não é feita. É uma situação que quem deve explicação é quem tem essa responsabilidade”.Surdo e Mudo O deputado Marcelo Rangel (PPS) criticou a postura do governo em não ouvir os apelos da Oposição, da sociedade e da imprensa e agir como se essas instâncias não existissem. “Esse governo parece que gosta de errar e tem prazer em insistir no erro. Nem os deputados da situação o governo ouve. A única linguagem que o governo entende é a da Justiça”, destacou Rangel lembrando as vitórias que a Oposição obteve na Justiça, especialmente com relação aos pedidos de informações ao Executivo.Interdição Rangel apontou ainda o caso do Instituto de Educação Cezar Pietro Martinez, de Ponta Grossa, que foi interditado pela Defesa Civil e pelo Ministério Público na última semana. “Desde o ano passado cobramos providências e o Governo não moveu uma palha sequer para resolver. É um caso gravíssimo que coloca em risco a vida e a integridade dos estudantes. E o governo ainda tem a coragem de afirmar que não se trata de uma obra emergencial. O Poder Legislativo está sendo desrespeitado”, lamentou Rangel. Sem diálogo Rangel disse ainda que o Governo do Paraná imagina ter tomado para si as decisões do Poder Legislativo. “O poder legislativo é independente. Nós representamos o povo do Paraná e não podemos aceitar uma ditadura intransponível em que o diálogo foi abolido definitivamente”. “O Poder Executivo tem que ter mais humildade e nos ouvir, porque temos legitimidade e representamos a opinião popular”. Raivoso O deputado Douglas Fabrício (PPS) acredita que o governador Roberto Requião ainda não digeriu a vitória apertada nas eleições de 2006 e segue sem rumo na administração do Paraná. “O governador saiu bastante raivoso da eleição e parece que ainda não esqueceu o resultado. Quem sabe os votos que faltaram são os dos paranaenses que não viram ações do governo de melhoria para o estado. Nem a base está satisfeita. Os projetos e pedidos dos deputados governistas o governador não está atendendo”. “O tempo passa, o tempo voa....” O deputado Douglas Fabrício (PPS) fez lembrar um jingle do antigo Bamerindus para lamentar o fato do governador Roberto Requião ter vetado o projeto que declararia como patrimônio histórico e turístico as rotas do Caminho de Peabiru. Fabrício lembrou que em 2003 em uma reunião no município de Campo Mourão o então diretor presidente da Paraná Turismo, Jorge Deniatti, afirmou que o governador Requião era favorável a idéia, pois acreditava ser totalmente viável o projeto. “O tempo passou e nada foi feito. O projeto apresentado aqui na Assembléia foi vetado pelo governador. Segundo ele “é contrário ao interesse público”. Contrário ao interesse público me parece que é o que ele fez lá naquela época então. Enganou a população”. Ligação paga... O deputado Luiz Carlos Martins (PDT) voltou a questionar a cobrança, por parte da Sanepar, das ligações para o serviço 115 da empresa. Em resposta ao requerimento que o parlamentar apresentou em março, a empresa confirmou não possuir serviço de 0800 e que as ligações feitas pelos usuários são pagas à operadora de telefonia. “Na resposta o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, disse que a empresa não cobra pelas ligações. Como pode um dirigente afirmar isso?”, questionou. “A ligação pode não gerar lucro para a Sanepar, mas ela cobra sim dos usuários”, completou. Segundo a resposta da Sanepar, em 2007, a média de ligações recebidas pela empresa foi de 164 mil ao mês. “Quer dizer que cerca de 2 milhões de consumidores ligaram para a Sanepar. Isso é quase o volume de ligações de água no estado. Praticamente todos os consumidores reclamaram para a empresa. Podem não ter pago à Sanepar, mas pagaram para a operadora”. ... que continuará sendo paga O deputado ressaltou ainda que Jacob afirmou que a empresa não tem condições de assumir os custos com a instalação de um 0800. “Se a Copel e a TV Educativa possuem esse serviço por que a Sanepar não pode instalar?”, cobrou Martins. “É viável a instalação do serviço. Se alegam que aumentaria os custos, basta diminuírem um cargo de diretoria, pagar menos nas desapropriações de terrenos que o caixa da empresa comportaria as despesas com a operação”, bradou Martins.

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