Oposição Vive Sanha Denuncista e Esquece o Passado, Diz Pugliesi

06/11/2007 08h50 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.waldyrpugliesi.com.br - www.liderança
Os deputados que formam a bancada de oposição passam por uma sanha denuncista, mas “as coisas que foram praticadas ou mal feitas (no passado) são esquecidas propositadamente”. A informação é do líder do PMDB na Assembléia, deputado Waldyr Pugliesi, ao rebater nesta segunda-feira, 5, as acusações do líder da oposição Valdir Rossoni. “O deputado Valdir Rossoni me parece que é adivinho. Ele tem o dom de antes das coisas acontecerem, já sabe o que é que vai acontecer”, disse. De acordo com o líder do PMDB, a suposta “manobra” anunciada pela oposição é uma cortina de fumaça para tentar despistar a opinião pública. “Mas, porque CPI’s “laranja”? Será que ele (Rossoni) está lembrando aquelas que eles atropelaram no passado para impedir que pudéssemos fazer a CPI em relação ao pedágio? Que era o grande problema que estávamos vivendo aqui no Paraná”, indagou. Pugliesi lembrou que o líder da oposição de hoje foi o líder e principal articulador do governo Jaime Lerner na Assembléia. Segundo o deputado, as discussões sobre a redução do preço do pedágio implantado em 1998 por Lerner foram retomadas pelo PMDB porque ficou comprovado que as tarifas existentes hoje são altíssimas. “Todos eles, se esquecendo do passado, são favoráveis hoje à diminuição das tarifas que foram implantadas. Em última análise, por aqueles que deram sustentação ao antigo Governo”, informou. “Então, como é que ficam as coisas? Estão fazendo o reconhecimento de que estavam errados e que o Requião estava correto em travar esta batalha contra aqueles que espoliaram e continuam espoliando a economia do Paraná, que sangra?”, cobrou Pugliesi. GOVERNO PREDADOR – Pugliesi destacou outras ações do governo Rossoni e Lerner contra a economia do Paraná. A lista inclui a destruição do Banestado, a doação da Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste) para um grupo privado cuja falência foi decretada pela Justiça devido o não pagamento das parcelas pela exploração dos 248 quilômetros de ferrovia entre Guarapuava e Cascavel, a tentativa de privatização da Copel, venda da Sanepar, além do abandono da malha viária do estado. O líder do PMDB também contestou as acusações lançadas por Rossoni de que o governador Requião é covarde e omisso. “Ora, é um exagero verbal. Um homem que enfrenta os grandes bancos nacionais e internacionais, que enfrenta o agronegócio, que tem coragem de ficar ao lado dos pequenos na questão do MST, como é que pode ser chamado de covarde, medroso e omisso?”, indagou. “Apontem-me alguém neste país que teve a coragem de fazer o enfrentamento que o nosso governador sempre fez”, desafiou. Em relação a compra de aparelhos de televisão, pela Secretaria Estadual de Educação, Pugliesi informou que já presenciou várias explicações na Assembléia, inclusive teve a formação de uma comissão de deputados que vistoriou os equipamentos. “Então, nada satisfaz a sanha denuncista da Oposição?”, indagou. REPRESSÃO – A onda de denuncismo, segundo o líder do PMDB, relembra as ações repressoras da antiga UDN (União Democrática Nacional) durante o regime militar brasileiro (1964-1985). “Na época em que todos éramos tachados de comunistas e inimigos do Brasil, porque queríamos defender a liberdade de imprensa, a organização das mulheres, dos estudantes, dos pobres e dos sindicatos”. Para Pugliesi, a oposição está fabricando medos para a sociedade se aliar. “Para que as coisas não mudem, para que os privilégios não sejam atacados, para que os privilégios não sejam feridos, para que eles possam permanecer intactos”. O deputado rebateu ainda a declaração de Rossoni afirmando que ninguém pauta seus pronunciamentos. “Nós do Governo não somos pautados pela oposição. Temos ouvidos para ouvir, para aprender e avançar, muitas vezes para se corrigir”. Pugliesi revelou que não existe má vontade do governo em relação a oposição e citou uma frase do escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues: “a unanimidade é burra. Agora, nós do PMDB, do Governo Requião, não temos que fugir de batalha nenhuma”, concluiu.

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