Os 72 anos da criação da Organização das Nações Unidas (ONU) foram marcados pelo pronunciamento do presidente do Corpo Consular do Paraná e cônsul da República Dominicana e da Albânia, Thomas Neves, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (23). Ele apresentou um pouco da história do processo de criação da entidade, ainda no início dos anos 1940, no pós-guerra, com o intuito de unificar e promover a paz e o desenvolvimento dos povos e dos países.
“O Brasil sempre foi o primeiro país a falar nas assembleias da ONU, desde 1955, em razão do protagonismo do nosso diplomata e chanceler Oswaldo Aranha, que atuou ativamente e presidiu a primeira sessão especial da assembleia da ONU. Assim a ONU continua trabalhando e defendendo a paz mundial, os direitos humanos e o combate à fome. Esta sessão, neste dia, aqui na Assembleia Legislativa, nos engrandece e ficamos extremamente agradecidos”, afirmou Neves.
A iniciativa de destacar o aniversário de criação da ONU foi do deputado Ney Leprevost (PSD), juntamente com o deputado Felipe Francischini (SD). O deputado Pedro Lupion (DEM) fez a saudação dos visitantes na sessão desta segunda-feira, que contou ainda com a presença de mais de uma dezena de representantes consulares, além de integrantes de Câmaras de Comércio de vários países. “A ONU é uma entidade reconhecida mundialmente e temos muita honra em recebê-los na nossa Casa de Leis”, disse Lupion.
Dia do Cônsul –A passagem do Dia do Cônsul, que no Paraná é comemorado no dia 6 de agosto, conforme Lei estadual nº 18.999/2017, de autoria do deputado Ademar Traiano (PSDB), presidente da Alep, também foi lembrada. Traiano ressaltou a importância da aproximação entre os diferentes povos e do reconhecimento da representação de outros países no Paraná. “Queremos dar as boas-vindas ao Corpo Consular, além de diversos cônsules aqui presentes, e dizer que é fundamental esta relação e temos que estreitar ainda mais os laços entre o Paraná e os outros países, não somente pelas tratativas comerciais e culturais, mas também em razão da irmandade entre os povos”, disse o chefe do Legislativo estadual.