O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, cumpre agenda em Francisco Beltrão na próxima sexta-feira (13/07), onde divulga e debate com lideranças do Sudoeste do Paraná as metas do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. O compromisso de fazer essa visita oficial à região é fruto de uma reivindicação de entidades como a Amsop (associação dos municípios) e organizações da agricultura familiar, intermediada pela deputada estadual Luciana Rafagnin (PT). O ministro proferirá palestra na programação da etapa regional da III Conferência das Cidades, por volta das 10h30, no auditório da Unioeste – Campus de Francisco Beltrão. Os avanços na participação popular e a gestão democrática das cidades estarão no centro dos debates e o ministro falará da importância dessa participação e da inclusão social, como pré-requisito à aprovação dos projetos nas parcerias com o poder público. Paulo Bernardo também almoçará em companhia de empresários do Sudoeste e lideranças políticas para discutir temas relevantes ao desenvolvimento regional. O almoço acontecerá no restaurante do Santa Fé Clube de Campo.Ferrovia – Um dos assuntos que a deputada Luciana pretende abordar na visita do ministro do Planejamento diz respeito a um antigo sonho da região: a passagem de uma via férrea, que auxilie na integração com outras localidades, facilite e barateie o escoamento da produção agrícola do Sudoeste. “É uma reivindicação antiga, que queremos que seja encarada como uma demanda ao governo federal, independentemente das metas atuais do PAC”, diz Luciana. “Também apresentaremos ao ministro detalhes de uma proposta de integração que não se resume ao Sudoeste e nem ao Paraná, mas que faça a comunicação entre dois estados e, mais especificamente, duas regiões de grande importância para a produção da agricultura familiar”, afirma. A deputada Luciana defende a ligação férrea de Guarapuava a Chapecó, passando pelo Sudoeste, entre Pato Branco e Francisco Beltrão. “Não consigo pensar num esboço de planejamento do desenvolvimento regional, sem lembrar da estrutura ao transporte ferroviário. Tanto que a Carta do Sudoeste e todas as pautas de reivindicações nesse sentido citam a ferrovia como um fator de crescimento da região”, conclui a deputada.