Petraglia fala à CPI da Copa, que agora ouvirá representante do TCE

21/11/2012 10h54 | por Rodrigo Rossi
Reunião da CPI das Obras da Copa do Mundo.

Reunião da CPI das Obras da Copa do Mundo.Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Reunião da CPI das Obras da Copa do Mundo.
Em nova reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo de 2014, realizada na noite desta terça-feira (20) na Assembleia Legislativa, o presidente do Clube Atlético Paranaense (CAP), Mário Celso Petraglia, e presidente da CAP/SA, gestora das obras do estádio Joaquim Américo, prestou esclarecimentos aos parlamentares sobre as intervenções que vem sendo promovidas na Arena atleticana. Petraglia reiterou que, no entendimento do clube, não existe dinheiro público envolvido nesta transação, ressaltando ainda não haver qualquer benefício pessoal ou familiar na aquisição das cadeiras a serem instaladas nas arquibancadas. “O Atlético não entende que seja dinheiro público. A prefeitura e o governo estão transferindo benefícios para o evento, portanto nos sentimos credores”.

O dirigente destacou que o clube empenhou como garantia para a realização da obra o seu Centro de Treinamentos (CT) do Caju, e que havendo qualquer ágio nos valores do empreendimento, o Atlético já pactuou em assumir as diferenças. “O clube tem um terço nas obras. E já colocou dinheiro. Agora é preciso também cobrar as responsabilidades das outras partes”, informou. Sobre as cadeiras, ele disse que houve o convite a 13 empresas do ramo, mas apenas oito participaram do processo de escolha, que considerou como critério para compra o preço e a técnica. “Não houve privilégio e nem favorecimento, assim como não haverá. Meu filho não precisa de benesses do seu pai, nem do Atlético. Fizemos um test drive nas cadeiras. E são as melhores. Nem sempre a mais barata é a melhor opção. Um dos critérios era técnica/preço”, afirmou.

Os parlamentares Jonas Guimarães (PMDB), Ademir Bier (PMDB), Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), Mauro Moraes (PSDB), Ney Leprevost (PSD), Toninho Wandscheer (PT), Gilberto Ribeiro (PSB) ainda fizeram questionamentos ao presidente do Atlético e aprovaram, para a próxima terça-feira (27), a vinda do presidente da Comissão da Copa do Mundo designada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para o presidente da CPI, deputado Fábio Camargo (PTB), que reafirmou o propósito da comissão em analisar todas as obras envolvendo a Copa, não somente a questão do estádio, a reunião foi esclarecedora. “Ficou claro que o preço é fechado do governo para o clube, em relação àquilo que cada um tem de responsabilidade de valores, com um terço para cada um. O clube deixou claro que se o valor foi excessivo, vai ficar caro para o clube, que vai arcar com as diferenças. Particularmente, entendo que o assunto Arena está encerrado. A não ser que apareça alguma materialidade sobre a questão”, analisou o parlamentar.

 

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