PLAUTO SUGERE MELHORIA DO ENSINOBÁSICO AO INVÉS DE COTAS EM UNIVERSIDADESO líder do PFL na Assembléia Legislativa, deputado Plauto Miró Guimarães, criticou o projeto que garante cotas em universidades para pessoas que vivem em assentamentos do MST. O projeto é de autoria do deputado Padre Paulo (PT), e, foi concebido nos mesmos moldes do sistema implantado para garantir espaço para pessoas da etnia negra em universidades públicas.“Se continuar da forma como está, os parlamentares apresentando projetos para garantir vagas para vários segmentos nas universidades nós teremos pessoas sem preparo merecendo espaço nas instituições, alertou o deputado.Para o pefelista, todos deveriam ter acesso ao ensino. “A discussão principal é como melhorar o ensino básico para que todos os alunos possam ter a condição de estudar e prestar o vestibular em igualdade de condições. Desse jeito, está se privilegiando uma parcela da sociedade em detrimento da grande maioria”, criticou.Plauto também citou que existe o Pro Uni, que são as bolsas que o governo federal concede para que os menos favorecidos possam entrar na universidade. De acordo com ele, muitas universidades particulares não têm número suficiente de alunos para preencher as vagas. “A meu ver, o Pro Uni deu a condição a quem não tem como pagar ter a oportunidade de freqüentar as universidades particulares. Mas, primeiro, é preciso cuidar da melhoria do ensino básico, depois o investimento na educação fazendo com que mais bolsas possam ser destinadas a quem não tem como pagar. Não é certo abrir portas apenas para uma ou outra minoria”, sugere.O parlamentar considera também que ao abrir cotas para as pessoas que fazem parte do MST, haverá penalidade para as pessoas que lutam, que trabalham e que se preparam para ingressar nas escolas. “O MST não tem uma constituição jurídica. Esse projeto do Padre Paulo beneficia essas pessoas que vivem na ilegalidade. Não seria incentivo para novas invasões, se as pessoas que estão lá terão prioridade? Incentivo para invasão de terras produtivas, que também estão cumprindo a sua função social no Paraná?”, questionou. O deputado ressalvou que existem pessoas de bem no movimento, mas criticou oportunismo dos líderes, que tendem a utilizar os integrantes como massa de manobra. “Os líderes do MST utilizam as famílias como bandeira para poder pressionar o governo para liberar recursos – é massa de manobra para levantar bandeira. Na marcha das 15 mil famílias de Goiânia a Brasília gastou-se quase um milhão de reais, patrocinado pelo governo e pela prefeitura de Goiás”, exemplificou.Liderança da OposiçãoFone: 3350-4193Miguel de Andrade