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Professores federais em greve pedem apoio para reivindicações da categoria

18/06/2012 17h44 | por Nádia Fontana
Professor Arandi Bezerra Junior, membro do Comando Local da Greve das Universidades Federais, durante pronunciamento.

Professor Arandi Bezerra Junior, membro do Comando Local da Greve das Universidades Federais, durante pronunciamento.Créditos: Nani Gois/Alep

Professor Arandi Bezerra Junior, membro do Comando Local da Greve das Universidades Federais, durante pronunciamento.
A greve nacional dos professores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), que completou um mês no último domingo (17) sem perspectiva de término, foi tema da manifestação que o professor Arandi Ginane Bezerra Junior, doutor em física e membro do comando de greve da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), fez na Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (18). Segundo ele, os docentes querem a revisão do plano de carreira, aumento de salário, melhores condições de trabalho e mudanças na política salarial.

O pronunciamento, que aconteceu durante a sessão plenária, atendeu a requerimento do deputado Stephanes Junior (PMDB), 3º secretário do Legislativo. De acordo com o parlamentar, o movimento precisa do apoio de toda a sociedade para assegurar melhores condições de trabalho à categoria que tem papel fundamental na formação dos jovens.

Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os professores reivindicam, principalmente, a reestruturação da carreira, prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. Bezerra Junior informou que um professor, no início de carreira, recebe cerca de R$ 6 mil e, em final de carreira e com pós-doutorado, ganha pouco mais de R$ 12 mil. Em seu pronunciamento o professor, que estava acompanhado por diversos docentes, fez um breve relato do trabalho desse profissional, frisando a importância de estabelecer mecanismos que venham a valorizá-lo.

Acordo
– Os professores em greve também querem a melhoria das condições de trabalho nas universidades e institutos federais, e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas elaboradas localmente. Lembram que estas são reivindicações históricas e que a reestruturação da carreira vem sendo discutida desde o segundo semestre de 2010, sem registrar avanços efetivos. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) diz que o governo não cumpriu com o acordo do ano passado para reestruturar a carreira.

Na semana passada, o movimento ganhou força com a greve dos estudantes, dos técnicos-administrativos das universidades – organizados na Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) – e dos servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - base do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica). Representantes do governo federal devem se reunir nesta terça-feira (19) com lideranças das categorias em greve, que já paralisa mais de 50 instituições em todo país, em busca de uma solução.

 

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