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Projeto de lei visar reconhecer Operário Ferroviário como patrimônio histórico e cultural do Paraná

Proposta é do deputado Marcelo Rangel (PSD).

Deputado Marcelo Rangel (PSD).
Deputado Marcelo Rangel (PSD). Créditos: Orlando Kissner/Alep

O deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), vice-líder do governador Ratinho Júnior na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), apresentou um projeto de lei que visa reconhecer oficialmente o Operário Ferroviário Esporte Clube como patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado.

De acordo com o deputado, a proposta reforça a importância centenária do clube para Ponta Grossa e toda a região dos Campos Gerais. “O Operário representa a história, a identidade e o orgulho de gerações de pontagrossenses. Seu valor vai muito além do futebol”, afirmou Rangel.

O projeto determina que o Poder Executivo adote todas as providências para registrar o clube nos livros oficiais de Patrimônio Cultural Imaterial do Paraná, garantindo sua proteção e valorização. Isso inclui o Estádio Germano Krüger, inaugurado em 1941 e com capacidade para mais de 10 mil torcedores, espaço que se tornou ponto de encontro e símbolo cultural da cidade.

Marcelo Rangel destaca também a força da torcida, considerada um dos pilares do Operário. A emblemática Torcida Trem Fantasma, que historicamente viajava de trem para acompanhar jogos fora de casa, tornou-se parte da cultura local. Atualmente refundada, reúne torcedores de diferentes grupos e mantém viva a tradição de apoio incondicional ao clube.

“Ao reconhecer o Operário Ferroviário como patrimônio imaterial, o projeto pretende assegurar que sua história continue acessível às futuras gerações, preservando um legado que une esporte, cultura e identidade regional”, destaca Rangel.

História

Fundado em 1912, o Operário Ferroviário é considerado um dos mais tradicionais clubes do interior do país. Conhecido como o “Fantasma da Vila Oficinas”, o time carrega uma trajetória marcada por conquistas, superação e forte identificação comunitária. Para Rangel, o reconhecimento formal é um passo necessário para preservar a memória e a influência cultural da instituição.

A proposta agora segue para análise das comissões permanentes antes de ser votada em plenário.

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