Projeto prevê que ônibus possam transportar pranchas de surf no Litoral

11/04/2012 18h35 | por Assessoria de Imprensa, com a colaboração de Adriano Rima.
Os deputados Rasca Rodrigues (PV) e Pastor Edson Praczyk (PRB) apresentaram na sessão desta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa, um projeto de lei que pode acabar com um dos maiores empecilhos à prática de surfe e esportes afins nas praias paranaenses – o transporte das pranchas. A ideia da proposta é determinar que as empresas de transporte intermunicipais, que operam nos municípios do Litoral, reservem, no mínimo, 10% da sua frota com bagageiros apropriados para o transporte dos equipamentos esportivos.
De acordo com o projeto, os veículos poderão transportar pranchas de surf, bodyboard, longboard ou stand-up surf. Os equipamentos terão o mesmo tratamento e cuidado das demais bagagens pessoais em relação a danos e extravio. “É algo necessário não só para os esportistas. O Litoral sairá ganhando na questão do turismo, da economia e, é claro, a promoção das modalidades que possuem ligação com a preservação do nosso meio ambiente”, defende Rasca.
Se aprovado na Assembleia, a proposta complementará o Decreto estadual 1821/2000, que hoje é utilizado pelas empresas para proibir essa modalidade de transporte. “Aprendi a surfar pegando ônibus, quando era liberado. Eu e toda uma geração campeã pegávamos ônibus. Com essa interpretação das empresas perdemos talentos, o turismo enfraqueceu e isso afeta todos os paranaenses, pois se aqui é proibido em outros estados não é”, alega o presidente da Associação de Surfe de Paranaguá (Aspar), Alessandro Gaspar, o Puga. Segundo o surfista, a criação da lei é o ponto de partida para melhorar o acesso dos esportistas e dos turistas em geral. “O que queremos é um acesso mais democrático, que agrade a todos os passageiros e isso é possível. Nós surfistas, por exemplo, necessitamos mais das linhas operando no início das manhãs, horários de almoço e final de tarde”, completou Puga, indicando horários de pico que poderão facilitar o planejamento das empresas.
Já o presidente da Federação Paranaense de Bodyboard, Stéfano Triska, destacou a importância da inclusão social. Para ele a medida irá contemplar, principalmente, atletas que não possuem carro e por isso ficam impedidos de se deslocar de outra maneira. “Existe uma barreira financeira. Para pegar onda você tem que ‘ir de carro ou ir de carro’. Em outros países e estados em todas as linhas é possível transportar os equipamentos”, disse.
Histórico – Ainda em 2010 Praczyk solicitou ao ex-secretário de Transportes, Rogério Tizzot, uma solução para o caso, mas a resposta foi de que não havia nada programado em relação a isso. Outro parlamentar que buscou alternativas para o caso, Fábio Camargo, também não teve retorno satisfatório.
Na sessão plenária da última terça-feira (10), Praczyk fez um pronunciamento em Plenário sobre o tema e como Rasca já tinha um projeto em andamento, resolveram subscrever a mesma proposta, que posteriormente recebeu também a assinatura do parlamentar petebista Fábio Camargo.

 

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