Para Editoria de PolíticaDistribuído em 05/07/05Jornalista: Flávia PrazeresPROJETO PROÍBE ATENDIMENTO TELEFÔNICO ELETRÔNICO EM EMPRESAS PÚBLICAS O deputado Geraldo Cartário (PP) pretende eliminar o atendimento telefônico eletrônico em órgãos públicos porque, segundo ele, este método “representa um desrespeito às pessoas, que esperam por muito tempo na linha e acabam desistindo do atendimento. Os locais, que hoje são ocupados por máquinas, poderiam ser transformados em postos de trabalhos”. O projeto, já aprovado na Assembléia Legislativa, aguarda sanção do governador Roberto Requião, para então constituir lei. Com a implantação desta medida, os órgãos públicos e as empresas concessionárias terão que contratar pessoal especializado. “O cidadão é desrespeitado com um atendimento mecânico que o faz esperar por horas, ouvindo música e sempre com reiterada solicitação de digitar números, matrículas códigos e senhas, até que o mesmo desista de ser atendido”, afirmou Cartário. A matéria recebeu na Assembléia Legislativa o parecer da Comissão de Constituição e Justiça – quanto sua legalidade e constitucionalidade -, e das Comissões de Finanças e de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, sobre o mérito. Todas concederam pareceres favoráveis, a de Finanças ainda salientou no texto do parecer: o acelerado avanço das tecnologias de comunicação e a automação de serviços devem ser usados para benefício da sociedade, e não apenas para suprimir postos de trabalho e artificializar atendimentos. A Comissão de Finanças, responsável pela análise do impacto financeiro, não pôde relatar o ônus que isso irá gerar para o orçamento do Estado, mas enfatizou no parecer, que os benefícios gerados à sociedade ficarão muito aquém do impacto financeiro na receita orçamentária estadual.