Os deputados que integram a Comissão de Finanças da Assembleia se reuniram no começo da tarde desta quarta (4) para analisar um projeto de lei da deputada Cláudia Pereira (PSC) que prevê o descarte adequado de filmes de radiografia utilizados em hospitais e clínicas médicas e odontológicas. O texto recebeu duas emendas do relator, o deputado Tiago Amaral (PSB). Ele diz que o projeto tem vícios de iniciativa ao exigir cobrança de multa para o descarte incorreto e que o Estado disponibilize um local próprio para esse descarte.
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Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), jogar as chapas em qualquer lugar faz com que elas parem em aterros sanitários e causando diversos problemas ao Meio Ambiente, porque elas contaminam o solo e o lençol freático, além de provocar danos à saúde do homem, como problemas renais e de estômago e intestino. Por isso a importância da destinação correta das radiografias. Elas são fabricadas a partir de uma chapa de um plástico chamado acetato e são cobertas por grãos de prata, sensíveis à luz. O plástico demora mais de cem anos para se decompor na natureza, sem contar que é um derivado direto do petróleo, cuja extração traz problemas ambientais em termos de gases estufa. Já a prata, assim como outros metais pesados, é altamente poluente e prejudicial à saúde. É ela a responsável direta pelos problemas de saúde no homem.
Depois de aprovadas, as emendas apresentadas agora voltam à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), diz o presidente da Comissão de Finanças, deputado Gilson de Souza (PSC).
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Além do presidente e do relator, também participaram da reunião os deputados Elio Rusch (DEM) e Paulo Litro (PSDB