“Nós ficamos lisonjeados quando um ministro do Governo Lula (Reinhold Stephanes) reconhece no prefeito Beto Richa, um líder que está sendo muito bem avaliado, porque o seu trabalho está sendo bem recebido pela população”, comentou o líder tucano. Contudo, ressalvou, a despeito das considerações do líder do PMDB na Assembléia, Valdir Pugliesi, que não existe soberba do lado tucano. “Nós respeitamos a história do PMDB. Sabemos que os senhores são lutadores. Sabemos que o PT também é uma força política. Agora, quem criou esta polêmica não fomos nós do PSDB, quem falou aqui foi o ministro Stephanes e nós ficamos satisfeitos”, disse. Rossoni lembrou que o prefeito Beto Richa não anunciou a sua candidatura, mas que o partido não escolhe adversário. “Uma coisa é certa: o PSDB terá candidato. Temos o prefeito Beto Richa, o deputado Gustavo Fruet, que veio do PMDB e empresta todo o seu prestígio para os tucanos. E aliados políticos como os senadores Osmar Dias (PDT) e Alvaro Dias. Temos um grupo político que está se preparando para disputar as eleições de prefeito de Curitiba e governador do Paraná”, avisou. Para ele, está chegando o momento de apresentar um novo projeto para governar este Estado. “Estamos no quinto ano do Governo Requião e ele já teve briga com todos os setores da sociedade. Como não encontrou mais ninguém para brigar aqui, foi arrumar encrenca no Paraguai e daqui a pouco estará brigando na Argentina”, comentou, acrescentando que verborragia do governador e ausência de programas fazem o Paraná andar para trás. Sobre a nota do PMDB, desancando o ministro Reinhold Stephanes, Rossoni disse que é bom lembrar que boa parte das lideranças do PMDB foram abençoadas pelo ex-governador José Richa. “Só existe Requião hoje porque existiu José Richa, que saiu do governo para eleger Requião prefeito de Curitiba. Parece o destino porque Requião venceu Lerner com 10 mil votos. E a última eleição, coincidentemente, ele ganhou por uma diferença de 10 mil votos”, comparou.