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Requião Colhe Frutos da Política Industrial que Combateu, Diz Rossoni

"Hoje, quando a primeira fábrica de automóveis do Paraná está próxima de completar o décimo aniversário, o mesmo Requião conta vantagem com o número de exportação de automóveis via Paranaguá, esquecendo que a maioria desses veículos só existe porque fracassaram todas as gestões que fez para impedir essa política de incentivos que promoveu um salto na industrialização do estado", prossegue Rossoni. O deputado lamenta que a "cegueira estratégica que levou Requião a chamar em 1985 a Cidade Industrial de campo de golfe para multinacionais, continue impedindo o governador de promover uma política de incentivos à indústria. Ao contrário, o que vemos é o rompimento de contratos e a hostilidade ao capital estrangeiro como se viu no caso da Syngenta, multinacional suíça de pesquisa de alta tecnologia que Requião tentou desapropriar para transformar em assentamento do MST". "Requião colhe os frutos da política industrial que combateu e não presta contas", diz Rossoni. Para obter o reflexo efetivo do imposto diferido, na arrecadação, e como esse dinheiro está sendo aplicado, a bancada de Oposição aprovou, na sessão de quarta-feira (22), dois requerimentos pedindo informações ao secretário da Fazenda sobre os valores recolhidos desde 2004 e o percentual que esta cifra representa na arrecadação. Governo corta incentivos O governo Requião estuda cortar os benefícios concedidos às empresas de construção civil e panificação, em mais um esforço para colocar o caixa em ordem. A redução da alíquota de ICMS foi concedida em 2005. Agora, o governo argumenta que os setores estão acumulando muitos ganhos e que não há mais a necessidade do estado amparar estas empresas. "Se o governador levar adiante esta decisão, vai retificar uma política de desrespeito com o setor empresarial do Estado, que tem sido a tônica desta gestão. Apesar de louvável, a política do governo para o setor produtivo sempre teve este caráter pontual, que não é duradouro e, portanto, não é adequado para estimular o desenvolvimento das empresas em longo prazo", diz o deputado Valdir Rossoni. Rossoni diz ainda que "se o Paraná tivesse um projeto de desenvolvimento, voltado para atração de investimentos e geração de empregos, não haveria a necessidade de o estado abrir mão de receitas, principalmente neste momento tão difícil que atravessa".
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