Responsabilidade Sobre o Caso dos Professores é do Governo, Afirma Rossoni

19/03/2008 09h38 | por
O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição na Assembléia, responsabilizou o governo Requião pela situação dramática de mais de 35 mil professores que fizeram o curso do Programa de Capacitação para Docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil e não receberam seus diplomas. O curso, ofertado pela Fundação Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali), de Dois Vizinhos, em parceria com a empresa Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (IESDE), foi autorizado pelo Conselho Estadual de Educação. Mas a Universidade Federal do Paraná rejeitou os registros alegando não reconhecer a validade do programa. Quando foi instituído o programa, em 2002, foi definido que somente os professores contratados poderiam receber os diplomas. Nem estes obtiveram os registros. O deputado Péricles de Melo (PT) apresentou um projeto que autoriza as universidades estaduais do Centro Oeste (Unicentro) e de Ponta Grossa (UEPG) registrar os diplomas. O governador Roberto Requião vetou esse projeto, mantendo sem solução o drama dos professores. Professores estiveram na Assembléia nesta terça-feira (18) reivindicando junto aos parlamentares a derrubada do veto de Requião e o deputado Rossoni saiu em defesa do grupo. "Professores pagaram as mensalidades - em alguns municípios, a mensalidade equivale a 30% do salário do professor, em outros chega a 50% - freqüentaram as aulas, e não têm o curso reconhecido. Como é que os professores conseguiram fazer a matrícula sem a informação que havia restrições? O caso é muito sério". Rossoni lembrou que o projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e aprovado por unanimidade na Assembléia. "O projeto passou pela Comissão de Educação, pela CCJ, teve a constitucionalidade aprovada em plenário, e mais duas votações que aprovaram a proposta por unanimidade. Se votarmos favoráveis ao veto estaremos contradizendo nossa votação". “Deveríamos derrubar o veto de qualquer maneira, mesmo que a solução não esteja na votação aqui e sim em Brasília, no MEC. O que temos é que demonstrar boa vontade política”, disse Rossoni. Uma acalorada discussão culminou na aprovação da retirada da proposição de veto por dez sessões, a pedido do autor do projeto, com a justificativa que uma comissão irá a Brasília semana que vem para discutir o assunto com o Conselho Nacional de Educação. “Devíamos demonstrar às autoridades em Brasília que o Paraná está unido na defesa dos interesses dos seus professores e isso se daria através de uma procuração pelo voto que seria levada pela comissão”, concluiu.

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