Deputado lembra um ano da queda da ponteSCARPELLINI COBRA DO DNIT PRIORIDADE PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE CAPIVARIO deputado José Domingos Scarpellini (PSB), cobrou esta semana, em Curitiba, que o Governo Federal, coloque dentro de suas prioridades, no plano emergencial de recuperação de estradas, a reconstrução da ponte sobre o Rio Capivari-Cachoeira, na BR 116, Rodovia Regis Bittencourt, que desabou há um ano, por falta de manutenção, e que havia sido alvo de denúncia do parlamentar encaminhada ao próprio ministro Alfredo Nascimento. Scarpellini, que esteve no local nesta segunda-feira (16), constatou que tanto a ponte como a estrada, continuam com os mesmos problemas: falta de limpeza das canaletas, entupimento de bueiros, sujeira na beira da estrada. “É uma questão de administração do DNIT, a ponte que seria construída em quatro meses, adiou o prazo para seis e agora, um ano depois, ainda levará seis meses para ser concluída”. Para ele, que havia alertado o ministro no dia 13 de janeiro sobre o perigo eminente de desabamento ( a ponte caiu no dia 26 de janeiro de 2005 ), a situação não mudou absolutamente nada. “ O ministério sequer nos deu uma resposta a não ser um fax no dia do desabamento, de que havia encaminhado ao DNIT ordem de serviço, quando nós havíamos feito uma denúncia de que o órgão não funcionava”.Ele rebateu o diretor geral Mauro Barbosa, do DNIT, sobre a “responsabilidade social com a malha rodoviária” e questionou a competência de avaliação da engenharia do DNIT sobre “trafegabilidade”, lembrando que na época, o diretor do órgão no Paraná, Rosalvo Gizzi e seus engenheiros, garantiram que a ponte e a estrada estavam em boas condições e tinham supervisão regular. “ A ponte desabou, matando um caminhoneiro e até hoje, não foi reconstruída e não houve normalização do tráfego”, concluiu Scarpellini.. A situação um ano depoisPara o deputado José Domingos Scarpellini, que cumpriu parte do trajeto Quatro Barras a São Paulo, neste final de semana, a limpeza das laterais da BR 116 continua a desejar, pois a roçagem do capim, quando realizada, não é removida do local e continua a entupir a tubulação e as canaletas fazendo a água correr de volta para a pista, ocasionando acidentes seguidos. Além disso, acrescentou o deputado, a falta de sinalização adequada no local onde a ponte caiu, para os motoristas que precisam mudar de pista e passar pela outra ponte, aumenta os riscos constantemente. “Não há sinalização e os motoristas só se apercebem quando já estão muito próximos da mureta de proteção, obrigando a freadas bruscas e ocasionando acidentes”, conclui Scarpellini. Informações: Osni Calixto 3350-4072