Meio Ambiente O deputado José Domingos Scarpellini (PSB), presidente da Comissão de Direitos Humanos, encaminhou, nesta segunda-feira (18) ao juiz da Vara Ambiental, Agrária e Residual, de Curitiba, documento de Ação Popular contra o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e Constantino Roberto Constantini, solicitando a imediata suspensão do uso de equipamentos difusor de ondas ionizantes, para inibir a produção de nuvens, utilizados por produtores de maçãs da região de Palmeira, São João do Triunfo, Lapa e Porto Amazonas.No documento, o deputado lembrou que encaminhou ao superintendente do IBAMA no Paraná, em junho deste ano, ofício reclamatório pedindo providências no sentido de fiscalizar e coibir a utilização do referido aparelho, que atende a apenas três produtores de maçãs e prejudica mais de dois mil produtores da região, provocando longos períodos de estiagem e causando danos a agricultura. Também questionava a autorização ou licenciamento para a operação de equipamento importado por operador estrangeiro. Na Ação Popular, Scarpellini, apresenta argumentos colhidos junto à Fundação de Amparo a Tecnologia e ao Meio Ambiente – FATMA, de Santa Catarina, que não licenciou nenhum equipamento naquele estado, por entender que não se apresentou nenhuma evidência técnica de eficiência de proteção dos pomares contra granizo e que os canhões produzem explosões irritantes quando acionados causando poluição sonora. O documento foi acompanhado de um abaixo assinado com assinatura de mais de cem produtores da região que se sentem lesados com o impacto ambiental causado pelo equipamento que afasta a possibilidade de chuvas criando longos períodos de estiagem e prejudicando a agricultura local. O juiz da Vara Federal Ambiental de Curitiba, determinou que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e IBAMA têm 72 horas para se manifestarem sobre o assunto. Informações: Osni Calixto 3350-4072