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Sindicalista Faz Balanço dos 15 Anos de Privatização da Ultrafértil/fosfértil

O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Petroquímica do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR), Paulo Roberto Fier, usará o grande expediente da sessão plenária desta quinta-feira, 3, da Assembléia Legislativa, para fazer um balanço dos 15 anos de privatização do setor dos fertilizantes. O convite é da bancada do PT.Fier relatará o histórico da privatização da UltraFértil/ Fosfértil, localizada em Araucária, cujo controle acionário pertence à Transnacional de alimentos Bunge, com sede no Estados Unidos. As consequências deste oligopólio- de oito fábricas de fertilizantes existentes no Brasil, a Bunge controla seis-, que é responsável por altos custos de produção de lavouras como soja e cana-de-açúcar. O sindicalista também vai relatar a precarização das condições de trabalho do setor, que vão desde o maquinário deficiente, insalubridade, assédio moral e práticas anti-sindicais.Privatização- De acordo com Ministério da Agricultura, o oligopólio da Bunge teve início em 1992, quando a produção de matéria prima foi privatizada. Até então, a Petrobras detinha o monopólio da produção nacional, por meio da Fosfértil e da Ultrafértil. As duas empresas foram vendidas para a Fertifós. E a partir daí, a empresa norte-americana adquiriu o controle acionário da empresa comprando outras companhias menores. Hoje a Bunge possui a Fertifós(52,31%), Fósfértil, (58,62%) e as minoritárias Yara(13,76%) e Mosaic (23,98%). No Mundo, a Bunge faturou R$18 bilhões em 2006. Só o lucro da Fosfértil cresceu 93% em 2007. ServiçoLocal- Assembléia Legislativa- PlenárioHorário- 10 horas- Grande ExpedienteAssunto- Privatização do setor de fertilizantes. O lucro ficou para quem?
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