25/02/2008 16h53 | por MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DO DEPUTADO EDSON STRAPASSON/ Assessoria de Imprensa / Vilmar Junior / (41) 3350-4073
Aconteceu na última sexta-feira (22) uma reunião entre a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e alguns comerciantes instalados às margens da Estrada da Ribeira (BR-476), em Colombo. O encontro foi articulado pelo deputado estadual Edson Strapasson (PMDB) que está buscando uma solução para agilizar a duplicação da rodovia. A obra está sendo marcada por atrasos e a população está insatisfeita e preocupada com o número de acidentes. Os comerciantes presentes reclamaram sobre o número de acidentes e sobre o semáforo desativado no bairro Rio Verde. Também pediram a colocação de redutores de velocidade, principalmente nas proximidades do Material de Construção Almeida. Eles estão preocupados e questionaram a Comec sobre a demora na conclusão da obra. Strapasson, que é o representante da RMC na Assembléia Legislativa, também está preocupado com os atrasos e com os problemas vividos pela população que precisa utilizar a rodovia. “A população está sofrendo muito com a demora por parte da empreiteira e o grande problema dos comerciantes é acesso”, destacou. O deputado pediu à Comec uma ação emergencial para que sejam melhorados os acessos dos comércios, principalmente nas proximidades do semáforo na região do Rio Verde. O presidente da Comec, Alcidino Bittencourt, declarou, em primeira mão, que o contrato com a Construtora Pussoli S/A, vencedora da licitação e responsável pela execução da obra, foi rescindido unilateralmente, uma vez que ela não está conseguindo cumprir os prazos. “O contrato foi rescindido e empresa já foi notificada. Ela será considerada inidônea e não poderá participar de nenhuma licitação do Estado”, disse. Bittencourt enfatizou ainda que não existe nenhum problema de pagamento e que tem os recursos para a obra, do inicio até a conclusão. “Nós estamos preocupados em agilizar o processo e possivelmente vamos contatar a terceira classificada, para evitar um novo processo de licitação”, disse.A Comec apresentou um histórico sobre a obra, destacando que a duplicação da Estrada da Ribeira foi divida em dois trechos. O primeiro vai do Trevo do Atuba até o Maracanã (Trecho 01). Já o segundo, segue do Maracanã até o bairro Guaraituba (Trecho 02). Segundo a Comec, o atraso na obra começou quando a Viaplan, empreiteira vencedora do primeiro trecho apresentou problemas, chegando a ponto de desistir da obra. O segundo trecho seguia com as obras dentro do cronograma. A empreiteira responsável pelos trabalhos no trecho 02, no caso a Pussoli, era a segunda colocada no processo de licitação do trecho 01 e foi convidada a assumir os trabalhos. Na avaliação da Comec, foi uma solução para continuar a obra, uma vez que o trecho 02 estava sem problemas e um novo processo de licitação demoraria muito tempo. Entretanto, a empreiteira não conseguir seguir com mesmo ritmo de trabalho no trecho entre o Trevo do Atuba e o Maracanã, reduzindo sua capacidade técnica e financeira. “A Pussoli foi contratada por ser a segunda colocada e ter concordado com os valores previstos para o pagamento da primeira empreiteira”, explicou Bittencourt.PIT - O presidente da Comec disse ainda que a duplicação da Ribeira e a construção dos terminais Guaraituba, Maracanã e Roça Grande são obras do Programa de Integração do Transporte (PIT) do Governo do Estado. Elas foram concebidas com a participação do deputado Strapasson, então secretário da Região Metropolitana, que viabilizou os investimentos para o município e está atento na defesa dos interesses do cidadão.