30/10/2008 15h45 | por Assessoria de Imprensa - Vilmar Junior
A solução para o início das operações do Terminal Guaraituba, em Colombo, foi destacada na Assembléia Legislativa do Paraná (Alep) pelo deputado estadual Edson Strapasson (PMDB). O terminal foi concluído há mais de seis meses, mas um impasse envolvendo a Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) estava travando a entrada do terminal na Rede Integrada de Transporte (RIT) da capital. O entendimento entre as duas instituições aconteceu por intermédio do Ministério Público Federal (MPF).“Felizmente, a harmonização entre a Urbs e a Comec, por intermédio do MPF, nós dá a condição de poder comemorar o funcionamento do terminal do Guaraituba. O governo do estado está de parabéns, pois estabeleceu um programa de apoio e vai aportar investimentos do PIT em terminais de Curitiba. A Urbs também merece parabéns pela decisão. Esse acordo era aguardado com muita expectativa por nós que cobrávamos uma solução para as dificuldades enfrentadas pelos usuários. Os dias de sofrimento para utilizar o transporte coletivo, finalmente, estão por acabar”, comemorou o deputado Strapasson.Urbs e Comec assinaram um termo de compromisso com o MPF, determinando, inclusive, o dia 29 de novembro como data prevista para colocá-lo em operação. O acordo prevê, primeiramente, algumas providências. A Comec deverá instalar placas de orientação das linhas, mudar plataformas de embarques e adequar o semáforo na saída do terminal. Além disso, o governo do estado vai direcionar recursos para a reforma de terminais em Curitiba. Já à Urbs caberá gerenciar o novo terminal, que vai receber parte das linhas que operam atualmente no Terminal Maracanã, também em Colombo. Com essa transferência, o terminal instalado na região do Alto Maracanã será desafogado e a Comec vai poder concluir os trabalhos de reforma e ampliação que estão sendo executados no local.Strapasson, que representa a região na Alep, relatou as dificuldades que a falta de entendimento entre a Urbs e a Comec geravam quando o parlamentar foi secretário da Região Metropolitana. “Como secretário tive a oportunidade de estabelecer projetos importantes na Região Metropolitana como a implantação de corredores de transporte, a construção de novos terminais, a ampliação e adequação de outros, e nós esbarrávamos exatamente nessa falta de entendimento”, disse. O parlamentar defendeu novamente que Curitiba e a Região Metropolitana (RM) não podem ser vistas de forma isolada. “Nós temos que pensar a capital e a RM como uma região única. O transporte público precisa ser visto como responsabilidade de Curitiba, dos municípios metropolitanos e do governo do estado. Temos que considerar sempre o conforto e bem estar do cidadão, que vinha enfrentando graves problemas na hora de utilizar o Terminal Maracanã, e, sem dúvida nenhuma, é o principal beneficiado por essa harmonia estabelecida entre os gestores do transporte coletivo”, finalizou Strapasson.O Terminal Guaraituba é uma obra do Programa de Integração do Transporte (PIT), em que o governo do estado investiu mais R$ 2,3 milhões. De acordo com a Comec, o terminal tem 2.637 metros quadrados de área coberta, 17 plataformas e capacidade para até 50 mil passageiros por dia. Foi o deputado Strapasson, que quando secretário Metropolitano, viabilizou a construção do novo terminal, além da construção e ampliação do Terminal Maracanã e da duplicação da Estrada da Ribeira.