Amazonas de Araujo Marcondes era filho do tenente-coronel Francisco Ignácio de Araujo Marcondes e Maria Josepha de França.
Nasceu em Palmas (PR) no dia 17 de dezembro de 1847. Estudou apenas o primário, nas cidades de Palmas, Castro e Palmeira. Desde criança revelou-se um espírito empreendedor e de iniciativa. Até os 19 anos trabalhou na propriedade do pai. Após a morte dos pais, recebeu como herança alguns escravos, dos quais foram declarados livres no dia em que os recebera.
Amazonas Marcondes foi democrata e teve a vida ligada à fundação de Porto Amazonas, de Porto União e aos povoamentos das margens do Iguaçu.
Governou a comarca de Porto União por vários anos. Participou da navegação do rio Iguaçu. Mudou-se para Curitiba, onde se dedicou ao comércio.
Idealizou encurtar a distância entre Palmas e Curitiba. Em 1880, o primeiro barco à vapor navegou pelo rio Iguaçu. Daí por diante o povo foi penetrando pelo sertão paranaense. Com os barcos à vapor, Porto União viu a população aumentar. A criação de Porto Amazonas e Clevelândia também se devem a este fato. Em pouco tempo, a região compreendida entre os rios Iguaçu, Chopim e Chapecó estava completamente transformada, habitada e em franco comércio.
Por consideração aos grandes empreendimentos realizados por Amazonas Marcondes, a Escola de Engenharia do Rio de Janeiro conferiu-lhe o diploma de engenheiro florestal e uma medalha cunha em bronze (honoris causa).
Lutou na Guerra do Paraguai, de onde voltou sargento.
Foi deputado estadual em várias legislaturas. Dedicou-se não só à agricultura e criação de gado, como também ao comércio de erva-mate e de madeiras.
Em 1892 foi nomeado comandante superior da Guarda Nacional da Palmeira.
Morreu no dia 24 de dezembro de 1924, em Porto União.


Informações obtidas no livro "130 anos de vida Parlamentar Paranaense", 1954, de Maria Nicolas.

* (As informações contidas no perfil do deputado são de responsabilidade da assessoria do próprio parlamentar)