João Menezes Dória formou-se em medicina. Para pagar seus estudos, trabalhou no Correio da Corte.
Após formado, exerceu a medicina com eficiência. Não cobrava dos pobres nenhum honorário, e geralmente fornecia o medicamente e a dieta necessária ao paciente. Em contrapartida, cobrava altos valores dos mais ricos.
Conspirador por temperamento, "preso no Rio, na fortaleza de Santa Cruz, libertou-se de forma espetacular. Cercado pela polícia no teatro Guaira, em Curitiba, onde fazia uma conferência acusatória de atos do Governo do Estado, igualmente rompeu a vigilância policial de forma misteriosa".
Enquanto jornalista, dirigiu o "Diário do Paraná" e a "Federação". Procurou sempre derrubar a situação dominante por meios revolucionários.
"E foi assim que combinou com os chefes da Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, a invasão do Paraná, a deposição do governo e o presseguimento da marcha para o norte".
No dia 20 de janeiro de 1884, entrou em Curitiba, no estado-maior do general Gumercindo Saraiva, como coronel comandante de um numeroso batalhão de voluntários, seus correligionários e admiradores paranaenses.
No dia seguinte foi aclamado governador pelas forças revolucionárias e pelos seus amigos políticos. A investidura do cargo lhe foi dada pelo coronel Theóphilo Soares Gomes, que havia sido indicado governador pelo almirante Custódio José de Mello.
Em 1917 fundou a Cruz Vermelha Paranaense.
Informações retiradas do livro "130 anos de vida Parlamentar paranaense", 1954, de Maria Nicolas.
* (As informações contidas no perfil do deputado são de responsabilidade da assessoria do próprio parlamentar)