José Gonçalves de Moraes

José Gonçalves de Moraes era filho do major Américo Gonçalves de Moraes e Escolástica Jacintha de Moraes.
Nasceu em Morretes (PR) no dia 15 de janeiro de 1849.
Fez o primário em Morretes e o de humanidades em Paranaguá (PR). Aos 18 anos publicou o livro de poesias “Sempre Vivas”.
Foi considerado mestre em português, francês e latim.
Lecionou por muitos anos em Curitiba, para onde se mudou e fundou um internato.
Foi inspetor escolar, gerente da Coletoria Federal e diretor da Secretaria de Obras Públicas.
Afastando-se da política ingressou no comércio.
Em Morretes se dedicou novamente ao comércio, desempenhando os cargos de tabelião e presidente da Câmara Municipal.
Foi nomeado tesoureiro e secretário da Câmara, onde se manteve até seu falecimento.
Colaborou em diversos jornais e revistas de seu tempo, publicando além de poesias, crônicas e contos humorísticos. Traduziu obras de Gauthier, Horário e Virgílio.
Ficou cego, porém, continuou a fazer rimas. Seu filho Aguilar foi quem escreveu as estrofes ditadas por ele. Nessa fase surgiram os sonetos: “A meus filhos”, “No Hospital”, “Hebe”, “Voltaire”, “Zagal”.
Morreu pobre, em Morretes, no dia 21 de setembro de 1909. Deixou aos filhos apenas um nome digno e o exemplo de uma existência cheia de trabalho e idealismo.


Informações obtidas no livro "130 anos de vida Parlamentar Paranaense", 1954, de Maria Nicolas.

* (As informações contidas no perfil do deputado são de responsabilidade da assessoria do próprio parlamentar)

Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação