Isolamento social mata o coronavírus

10/07/2020 17h08 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) durante participação na reunião da Frente Parlamento do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná.

Deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) durante participação na reunião da Frente Parlamento do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná.Créditos: Reprodução

Deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) durante participação na reunião da Frente Parlamento do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná.

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) reafirmou na quinta-feira (09), que o isolamento social é a principal arma contra o coronavírus no momento. No entanto, argumenta que opiniões divergentes enriquecem o debate sobre o enfrentamento do vírus. “A decisão do tratamento está muito vinculada ao médico que atende o paciente. É um debate que visa salvar vidas”.

Romanelli participou da reunião remota com a Frente Parlamentar do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná, coordenada pelo deputado Michele Caputo (PSDB). Os deputados debateram questões referentes ao tratamento e prevenção do coronavírus e ouviram as opiniões divergentes dos médicos Dorival Ricci Junior, que defende o tratamento precoce da doença, e Clóvis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, que enfatizou a necessidade das pesquisas de segurança e eficácia para todos medicamentos usados contra qualquer doença. 

Os médicos prescrevem, entende Romanelli, os medicamentos disponíveis de tratamento da covid-19 e lembrou ainda que a maioria segue as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde). 

O deputado lamentou o crescente número de contágios no Paraná, maior que o previsto no início da pandemia. Para ele, o isolamento social, como medida preventiva, é uma das formas mais seguras de evitar o avanço do vírus sobre a população.

A Assembleia Legislativa, disse Romanelli, tem uma grande responsabilidade de sensibilizar a todos os paranaenses em relação à questão da prevenção, das medidas que estão sendo adotadas. “As restrições são necessárias na medida em que os estudos do Ipardes demonstram o crescimento da curva de contágio em regiões mais complexas”, considera.

Linha de ação — Romanelli disse que todos devem estar conscientes de que, enquanto não houver uma vacina para combater o coronavírus, o Paraná terá de conviver com essa situação. “Enquanto não tivermos a vacina, precisamos nos acostumar com isso, mudando nossa realidade”, frisou.

Enquanto a vacina não chega, argumenta o deputado, só há um jeito de “matar” o vírus. “Precisamos fazer o vírus parar de circular, isolando os pacientes que são positivos e que estão em atividade e transmitindo. Cada cidade tem de fazer sua parte e reduzir a circulação das pessoas. É dessa forma que nós vamos conseguir vencer essa pandemia”, alerta.

O deputado destaca ainda a sensibilidade dos integrantes da Frente Parlamentar e se inclui na responsabilidade que os deputados têm em criar uma linha de atuação para reduzir a transmissão do vírus. A reunião, que foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia e redes sociais do Legislativo, onde estão disponíveis para exibição, contou com a participação remota de mais de 20 deputados.

Michele Caputo sugeriu a participação do diretor-geral da Secretaria Estadual de Saúde, Nestor Werner, em uma próxima reunião da frente parlamentar para uma avaliação e levantamento da situação do Paraná em suas sete regiões de saúde durante o período que durar a pandemia.

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