Segundo esta análise do Núcleo de Estudos Paranaenses do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná, o “poder é branco e tem curso superior”, concluindo que os deputados estaduais formam no seu conjunto, uma classe elitista.O deputado Mauro Moraes (PMDB) discorda, em parte, deste resultado apresentado. Na pesquisa são considerados como representantes do setor judiciário, os legisladores que têm curso de Direito, por exemplo. O deputado, como advogado, informa que não há um só projeto de sua autoria que beneficie o judiciário. “Ao contrário, tenho lutado por benefícios que abranjam a população em geral, citando entre eles, a implantação do salário mínimo regional, a extinção da assinatura básica da telefonia pública, a diminuição do valor pago em taxas públicas para quem consome pouco (água e esgoto), aumento para policiais militares e civis, isenção de pedágios para motos, extinção da aposentadoria de ex-governadores, entre outros”, argumentou.Moraes, considerado nesta pesquisa, como o segundo deputado que mais apresentou projetos nesta 15ª Legislatura, orgulha-se também de não apresentar projetos de utilidade pública que são os que mais são apresentados.