O projeto obriga as emissoras de rádio e televisão a veicularem informações, em tempo real, sobre seqüestros, possibilitando a rápida disseminação da notícia e a localização da criança que se encontra em perigo.De acordo com o projeto, as informações devem ser repassadas das polícias civil e militar aos veículos de comunicação à respeito de crianças de até 14 anos de idade que estejam seqüestradas ou desaparecidas. Após certificar-se da veracidade, a polícia envia as informações às emissoras locais, para divulgação imediata. Deverão ser informados detalhes como foto da criança, retrato falado do seqüestrador, provável local do seqüestro e veículo utilizado. A divulgação do alerta auxiliará a evitar graves e irreversíveis conseqüências ao bem estar físico e mental da criança, em razão da demora na localização. “A colaboração da comunidade na localização dos seqüestradores e da vítima assume caráter de importante instrumento de combate ao crime. Ao inserir na programação alertas periódicos a respeito do seqüestro, tão logo ocorra o crime, as emissoras de rádio e televisão prestam serviço de utilidade pública à comunidade, engrandecendo a imagem institucional”, comenta Traiano, autor da proposta.Alerta AmberExistente nos Estados Unidos desde 1997, o Alerta Amber foi criado após o seqüestro de Amber Angermann, uma menina de nove anos de idade, no Texas. A lentidão na mobilização da comunidade impediu que a criança fosse localizada com vida. A partir de então, a Associação de Gerentes de Rádio de Dallas e Fort Forth se uniu com a polícia local e desenvolveu o sistema denominado Alerta Amber. Segundo o Centro Nacional de Crianças Violadas ou Desaparecidas americano, são emitidos aproximadamente 250 alertas amber por ano, e mais de 200 crianças foram salvas desde 1997.
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