O PARANÁ E O BRASIL PRECISAM DE REQUIÃO O PMDB é o partido que mais inspira confiança entre os eleitores. Isso é o que demonstra as recentes pesquisas e já foi revelado nas últimas eleições quando elegemos a maioria dos prefeitos e dos vereadores nas cidades brasileiras. Essa confiança não é de agora. Nas eleições de 2002, o partido elegeu cinco governadores e bancadas expressivas de deputados estaduais, de deputados federais e de senadores. Agora estamos num novo marco. O sucesso das administrações peemedebistas nos estados e a frustração do povo brasileiro em relação ao malogrado governo Lula convocam o PMDB a cumprir mais uma vez o seu papel histórico. O país necessita o quanto antes de um projeto nacional baseado no desenvolvimento e na força do setor produtivo. E o PMDB está trabalhando nesse sentindo. Em plenárias realizadas nas capitais brasileiras, o economista e professor Carlos Lessa vem aplicando questionários com 13 perguntas em que as respostas continuam apontando para as mudanças há muito pretendidas pelo povo brasileiro.Nos questionários constatamos que não podemos conviver com 27 milhões de trabalhadores desempregados e sem registro formal, o que representa 40% da população ativa. Nas respostas, os peemedebistas concordam que cortar esse número pela metade deve ser uma prioridade de governo.As perguntas e respostas ainda versam sobre a duplicação do poder do salário mínimo, aumento de investimentos na educação e saúde, financiamento público da seguridade social, redução das taxas de juros, controle do ingresso de capitais de curto prazo, auditoria da dívida externa, políticas públicas que incentivam a distribuição de renda, reforma agrária.Já o resultado dos questionários reforça a referência que o governador Roberto Requião tem no partido. Requião é talhado para o projeto que está sendo elaborado por Lessa e equipe. Desde início do governo Lula, cobra a mudança da política econômica que privilegia os bancos e o capital especulativo. O que era a voz única ganhou amplidão e toma conta de todos os setores da sociedade. O país não pode sustentar mais as taxas de juros e o superávit primário que sangram quem produz e inibem investimentos e a geração de emprego. O exemplo contra essa política excludente vem do Paraná. Requião suspendeu a venda da Copel, resgatou o comando da Sanepar, retomou o controle da Ferroeste e desenvolve uma série de ações que coloca os mais necessitados, os que realmente precisam do governo, na linha de frente do atendimento das políticas e programas de governo.A defesa do patrimônio público e dos interesses dos paranaenses se exemplifica ainda na luta pela redução do pedágio nas rodovias federais e agora na ação de indenização cobrada pelo estado em relação à malfadada privatização do Banestado - um banco público que foi doado ao lucro privado pelo governo anterior.Requião, no entanto, faz questão de frisar que muito mais importante do que escolher um candidato a presidente, o partido precisa fazer desse projeto nacional o resgate dos preceitos básicos dispostos na Constituição de 1988, do qual o PMDB foi o seu principal artífice. É por essas posições e lutas que Requião empolga a militância do PMDB nas reuniões que o partido vem fazendo nas capitais brasileiras. Requião não é um líder quieto, não se apequena em frente de qualquer tipo de discussão. Gosta do embate e enfrenta os poderosos com o mesmo afinco dos tempos do velho MDB de guerra.O PMDB do Paraná está pronto para mais uma disputa eleitoral. Eu, pessoalmente, prefiro que o governador concorra à reeleição no Estado, mas tenho a certeza que tanto o Paraná como Brasil precisam do Requião para as mudanças pretendidas. Dobrandino Gustavo da Silva, deputado estadual, líder do Governo na Assembléia Legislativa e presidente do PMDB do Paraná