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Assembleia Legislativa é iluminada de lilás em apoio à conscientização sobre o Alzheimer

A iniciativa partiu da deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que atendeu ao pedido da FEBRAZ Federação Brasileira das Associações de Alzheimer.

A Assembleia Legislativa iluminada com a cor lilás em apoio à campanha.
A Assembleia Legislativa iluminada com a cor lilás em apoio à campanha. Créditos: Valdir Amaral/Alep

A Assembleia Legislativa está iluminada com a cor lilás em apoio ao Setembro Lilás, mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Alzheimer e outras demências. A iniciativa partiu da deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que atendeu ao pedido da FEBRAZ – Federação Brasileira das Associações de Alzheimer, com o objetivo de dar visibilidade a essa importante causa de saúde pública.

“Iluminar a Assembleia de lilás é mais do que um gesto simbólico, é um ato de solidariedade, respeito e compromisso com milhões de famílias que enfrentam os desafios da demência todos os dias”, destacou a deputada Luciana.

Atualmente, mais de 2 milhões de brasileiros vivem com algum tipo de demência, sendo a Doença de Alzheimer a mais comum. No entanto, cerca de 80% desses casos não são formalmente diagnosticados, o que atrasa o acesso a cuidados, reabilitação e apoio familiar.

O problema é agravado pela falta de informação, estigma social, escassez de profissionais especializados e dificuldades no acesso a serviços de saúde.

Mulheres são as mais afetadas

Estudos apontam que as mulheres representam a maioria dos casos de demência no Brasil. Além da maior expectativa de vida, fatores como alterações hormonais após a menopausa, sobrecarga de trabalho não remunerado, depressão e baixa atividade física contribuem para esse cenário.

Além disso, cerca de 90% das pessoas que cuidam de pacientes com Alzheimer também são mulheres, acumulando múltiplas jornadas e responsabilidades emocionais, físicas e sociais.

Prevenção é possível

Embora o envelhecimento seja o principal fator de risco para o desenvolvimento da demência, existem 12 fatores considerados modificáveis, que podem ser prevenidos ou controlados ao longo da vida. São eles: inatividade física, tabagismo, consumo excessivo de álcool, poluição do ar, traumatismo cranioencefálico, isolamento social, escolaridade baixa, obesidade, hipertensão, diabetes, depressão e perda auditiva.

A adoção de hábitos saudáveis, a promoção da educação, o cuidado com a saúde mental e a inclusão social podem ajudar significativamente a reduzir o risco de demência e melhorar a qualidade de vida na terceira idade.

Projeto de Lei 860/2023

Luciana apresentou o Projeto de Lei 860/2023, que prevê a distribuição de pulseiras de identificação para pessoas com Alzheimer, com o objetivo de facilitar a localização em caso de desaparecimento e garantir maior segurança. A proposta tramita atualmente na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

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