Atendimento Psicopedagogo Nas Escolas Públicas

10/06/2005 15h22 | por Marcia Godinho e Jane Marie Rigo Uhlik
Nos últimos dez anos, de acordo com os índices apresentados na Síntese dos Indicadores Socais 2003 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de homicídios, acidentes, suicídios e outras causas não naturais envolvendo jovens cresceu a taxa de 173% entre 1991 e 2000, totalizando 1,11 milhão de mortes violentas. As razões, crise social e justiça criminal arcaica, só para citar duas velhas conhecidas da sociedade brasileira, colocam em posição de confronto pais, professores e estudantes. O fenômeno de tão alarmante já ganha ares de cancro social, comprometendo a já combalida segurança pública.Para minimizar a escalada dessa estatística, o deputado Luiz Carlos Martins apresentou essa semana projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a criar o Programa de Atendimento Psicopedagógico e Social nas escolas da rede pública de ensino fundamental e médio. “Essa é uma medida preventiva, pois estamos cansados de saber onde vai parar essa situação se não reagirmos a tempo. È preciso ajudar as crianças e os jovens de hoje a enfrentar o futuro com confiança e serenidade”, adverte Luiz Carlos Martins. Na proposta do parlamentar, as escolas públicas estaduais deverão manter uma equipe interprofissional habilitada - formada por um psicólogo, um pedagogo e um assistente social. Tais profissionais deverão prestar atendimento psicopedagógico e social ao estudante matriculado e ainda, dar suporte técnico à direção e professores e orientar os pais. O projeto sugere que a contratação da equipe poderá ser feita por meio de convênios com faculdades e universidades do Estado.

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