O evento, presidido pelo deputado André Bueno, do PDT e presidente da Comissão, contou com a presença do secretário de Estado de Assuntos Estratégicos, Edson Casa Grande, além de representantes de cooperativas e universidades da região.//
Para Casagrande, os avanços na Ferroeste são urgentes para melhorar a competitividade do agronegócio, que assume cada vez mais importância para a economia do Paraná.//
O secretário lembrou que o sistema cooperativo movimentou 31 bilhões de reais no ano passado, envolvendo dois milhões e quinhentas mil pessoas.//
De acordo com o diretor de produção da ferrovia, Mauro Fortes, o maior gargalo está na estrutura antiga e sinuosa do trecho a partir de Guarapuava em direção ao litoral.//
Apenas no percurso de Guarapuava a Ponta Grossa, o tempo de viagem fica entre 15h e 20h, contra 9h de Cascavel a Guarapuava, com possibilidade máxima de locomover 12,5 milhões de toneladas por ano.//
Fortes informou que o Paraná está pelo menos dez anos atrasado em investimentos em infraestrutura e também há a necessidade de ampliação do sistema no Porto de Paranaguá.//
O diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, lembrou que em razão de deficiências em logística de transportes a região Oeste do Paraná perde o equivalente a 100 milhões de reais por ano, o que reduz a competitividade de suas principais commodities.//
A audiência contou, ainda, com a presença do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Marcos Almeida, do deputado federal Nelson Padovani, do PSC, e dos deputados estaduais Professor Lemos, do PT, Ademir Bier, do PMDB e Adelino Ribeiro, do PSL.//