Audiência Evidencia Problemas de Saúde Em Ponta Grossa

13/07/2007 15h45 | por Assessoria de Imprensa: Osni Gomes / (41) 9229-7968
Ponta Grossa precisaria no mínimo mais 664 leitos normais e 82 de UTI para estar dentro dos critérios ideais estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Hoje a cidade dispõe de 556 leitos normais, quando deveria ter 1.200 e 38 leitos de UTI, quando deveria chegar aos 120. Os números foram apresentados pelo deputado Marcelo Rangel durante a audiência pública de emergência sobre a situação caótica da saúde ponta-grossense.Mas o deputado saiu satisfeito da reunião que contou com a presença de nove deputados estaduais, a maioria dos vereadores, autoridades da área de saúde da região e com o representante do Secretário da Saúde, Gilberto Martin, que é diretor da Secretaria de Estado.Martin não conseguiu convencer os participantes da reunião ao afirmar que Ponta Grossa não dispõe de capacidade física para instalar os leitos necessários e ao afirmar que muita coisa vai melhorar quando o Hospital Regional ficar pronto em 2008.Os próprios deputados governistas que se municiaram de informações para defender o governador Roberto Requião não foram muito aplaudidos em seus pronunciamentos. Outro ponto que chamou a atenção da comunidade foi a falta do repassa de recursos do governo para os hospitais da cidade. O representante da Secretaria citou que há um déficit de R$ 32 milhões com os hospitais do Paraná e que aos poucos estão sendo repassados, mas não esclareceu quanto há de débitos com os hospitais de Ponta Grossa. “Saio satisfeito do encontro porque aqui ficou evidenciado que é preciso muita luta para alcançarmos nossos objetivos e vamos continuar fazendo o nosso empenho para que os resultados venham para Ponta Grossa”, comentou o deputado Marcelo Rangel, ao final do encontro. Um completo relatório está sendo preparado pelo deputado Rangel, juntamente com o deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde na Assembléia e assim que estiver pronto será encaminhado ao secretário Cláudio Xavier para que ele tenha plenos conhecimentos do que ocorreu na audiência desta quinta-feira, dia 12, em Ponta Grossa. Manifestações popularesVários representantes de entidades de saúde, membros de conselhos e entidades de bairros de Ponta Grossa e de Telêmaco Borba foram ouvidos durante a audiência. Inclusive quatro parentes das nove pessoas que receberam o voto de pesar do deputado Marcelo Rangel estiveram na Tribuna da Câmara de Vereadores para contestar as informações técnicas levadas pelo diretor da Secretaria de Saúde. Uma delas chegou a afirmar que o seu parente morreu durante uma hemodiálise e acabou, depois de morto sendo transferido para a UTI, daí constar no boletim técnico que teria morrido na UTI, além de outras comoventes exposições de mães e parentes de vítimas. Os deputados de Ponta Grossa prometeram unir forças em favor do atendimento das necessidades da região, mesmo aqueles que tiveram a missão durante o encontro de defender os interesses do governo do Paraná, tentando aliviar as críticas que foram generalizadas sobre a atenção do atual governo à cidade. Os vereadores Delmar Pimentel, Carlos Lopatiuk e Francisco Valentim Filho foram bastante contundentes em suas manifestações exigindo providências do governo Roberto Requião.PrestígioA audiência pública de Ponta Grossa contou com a presença dos deputados Ney Leprevost, Marcelo Rangel, Plauto Miró Guimarães Filho, Péricles de Holleben Mello, Jocelito Canto, Douglas Fabrício, Teruo Kato, Fernando Ribas Carli e Luís Malluceli; superintendente do departamento de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Gilberto Martin; chefe de gabinete da Secretaria, Leandro Staut; o vice-prefeito de Ponta Grossa, Rogério Sermann; o presidente da Câmara de Vereadores, Valfredo Dzazio; os vereadores Delmar José Pimentel, George Luiz de Oliveira, Messias Carneiro de Moraes, João Florenal, Márcio Schirlo, Júlio Francisco Küller, Sebastião Mainardes Jr., Alessandro Lozza de Moraes, Carlos Lopatiuk, Francisco Valentim Filho (Baixinho) e Gerveson Tramontin Silveira; secretário municipal de Saúde, Alberto Olavo de Carvalho; chefe da 3ª Regional de Saúde, Lenir Monarstirskyu; diretor da Secretaria de Saúde, Edson Alves; diretora administrativa da Santa Casa, Sheila Mainardes; provedor da Santa Casa, Sallem Chama; diretor do Pronto Socorro, Antonio Sobreiro; coordenador do Samu, Dalton Scarpin; diretor do Pronto Socorro Cidade, Antônio Mansur; representante do Departamento de Ciências Biológicas da UEPG, Paulo Fávero e representante da Secretaria de Saúde de Castro, Wilmar Biagini

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