Ausência de representantes do MST inviabiliza última oitiva da CPI das Questões Fundiárias

18/10/2017 11h09 | por Sandra C. Pacheco
Deputado Marcio Paulik (PDT), presidente da CPI das Questões Fundiárias.

Deputado Marcio Paulik (PDT), presidente da CPI das Questões Fundiárias.Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Deputado Marcio Paulik (PDT), presidente da CPI das Questões Fundiárias.

Marcada para a manhã desta quarta-feira (18), a reunião da CPI das Questões Fundiárias da Assembleia Legislativa do Paraná acabou não realizando a última oitiva prevista em sua agenda, em razão da ausência de representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST. Esta seria a quinta e última oitiva da comissão, que nos próximos dias fará visitas técnicas a áreas em litígio em Quedas do Iguaçu e em outras regiões, encerrando com uma visita à sede do INCRA, em Brasília.

De acordo com o presidente da CPI, deputado Marcio Pauliki (PDT), a assessoria da comissão buscou contato com o movimento através de sua representação nacional e também da regional. Foi indicada uma sede em Curitiba, na Rua Princesa Isabel, onde uma pessoa de nome Luana Brambila recebeu a intimação: “Mesmo assim não foi indicado qualquer representante para esta oitiva. Na noite anterior havia um grupo do MST participando de uma audiência pública realizada aqui na Casa. Isso nos faz deduzir que não houve mesmo interesse em comparecer à oitiva”, acrescentou.

Ele confirmou que o relatório da CPI será apresentado até o dia 2 de fevereiro do ano que vem. A viagem a Brasília visa esclarecer um ponto que vem preocupando vários membros da comissão, que é a ausência de critérios claros para a inscrição de beneficiários do programa de reforma agrária: "Fala-se genericamente em seleção natural. Ora, o Paraná tem hoje 5.800 famílias cadastradas e uma área de 58 mil hectares pertencentes à União que poderiam servir para assentamento. Temos cerca de 130 propriedades rurais invadidas. É preciso chegar a uma solução para que elas voltem a produzir normalmente”. A seu ver, a CPI já está rendendo bons frutos: “ O governo do Paraná realizou no primeiro semestre deste ano mais reintegrações de posse do que ao longo de todo o ano de 2016. E estamos confiantes em pelo menos mais três reintegrações importantes, uma delas na Fundação ABC, em Castro”, adiantou.

 

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