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Bicicleta e planos cicloviários são temas destacados durante sessão na Assembleia Legislativa

25/09/2013 18h11 | por Assessoria de Imprensa, com as colaborações dos jornalistas Adriano Rima e Carlos Kaspchak.
Deputado Tercílio Turini (PPS).

Deputado Tercílio Turini (PPS).Créditos: Sandro Nascimento/Alep (crédito obrigatório)

Deputado Tercílio Turini (PPS).
A bicicleta como uma das soluções para a crise de mobilidade nas grandes cidades e uma alternativa de transporte sustentável para as cidades menores foi o tema da fala aos deputados estaduais do coordenador geral da Associação dos Ciclistas do Alto Iguaçu (Ciclo Iguaçu), Jorge Brand, durante a sessão plenária desta quarta-feira (25) da Assembleia Legislativa. “Não podemos ter dúvidas. O uso da bicicleta é tendência que só irá crescer. Em todo o mundo este tema é tratado com seriedade. E isso não pode ser diferente aqui no Paraná”, disse ele.

O convite para a participação do representante do Ciclo Iguaçu foi feito pelo deputado Rasca Rodrigues (PV) e pelos deputados representantes da Frente Parlamentar da Mobilidade Urbana Sustentável – da qual também fazem parte os deputados Stephanes Junior, Adelino Ribeiro, Douglas Fabrício, Francisco Bührer, Marla Tureck e Nelson Luersen. O objetivo foi divulgar a realização da audiência pública sobre Planos Diretores Cicloviários nos Municípios do Paraná, que vai acontecer nesta sexta-feira (27), às 14 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa, com gestores municipais de todo o Paraná. “Precisamos criar uma nova cultura de mobilidade urbana, que deve ser sustentável. Este é o grande desafio das cidades contemporâneas em todas as partes do mundo. Temos que mudar os nossos conceitos. E a discussão sobre os planos cicloviários, dentro dos planos de mobilidade urbana que os municípios devem realizar, são fundamentais”, destacou Rasca.

O representante do Ciclo Iguaçu aproveitou para lembrar aos deputados da importância da audiência pública sobre Planos Diretores Cicloviários. “Precisamos repensar o planejamento das nossas cidades e priorizar o transporte coletivo e o não motorizado, construindo assim dinâmicas urbanas focadas na escala humana”, disse Brand. Segundo ele, a mobilidade por meio da bicicleta deve ter atenção do poder público. “A causa da bicicleta e da mobilidade urbana em geral é apartidária e deve ser uma política pública permanente e não depender do gestor do momento.”

Brand destacou as iniciativas da Assembleia Legislativa em favor da bicicleta como a lei que instituiu o Mês da Bicicleta, Lei 17.385, uma iniciativa do deputado Rasca Rodrigues, e da existência da Frente Parlamentar da Mobilidade Urbana Sustentável. “Reconhecemos os esforços de todos aqueles que têm ajudado, aos poucos, a trazer a discussão da mobilidade para o âmbito do Legislativo”, disse.

O coordenador do Ciclo Iguaçu disse que ainda precisam ser feitas muitas outras coisas para que a questão da mobilidade sustentável tenha maior relevância no Paraná. Precisamos de um programa estadual de estimulo à bicicleta. Que o Governo do Paraná garanta recursos aos municípios para a elaboração dos planos cicloviários. Também que o Detran e as autoescolas tenham como prioridade na formação e nos cursos de reciclagem a abordagem mais humanista, destacando a urgência de se ter mais respeito aos ciclistas e pedestres. “Precisamos que os nossos motoristas apreendam valores para uma condução respeitosa e defensiva”, alertou Brand.

 

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