"De acordo com o levantamento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Estado tinha 2,7% de reserva legal e hoje tem 9%, ou seja, triplicamos o volume de florestas exigidas pelo Código Florestal. Isso significa que os agricultores fizeram a lição de casa, cedendo uma parte do seu patrimônio para preservar algo que não será exclusividade da sua família e sim de toda a humanidade. Temos muito a comemorar, com certeza", declarou o deputado. Cheida lembrou que, o Código Florestal brasileiro obriga, desde 1999, os agricultores a deixarem 20% de mata nativa preservadas em suas propriedades - uma parcela ao ano - com prazo estabelecido até 2018. "A Secretaria do Meio Ambiente já garantiu a recomposição de 9%, isso anos atrás era um tema que assustava os agricultores e hoje melhorou bastante", afirmou Cheida. Ele explicou ainda que, para regularizar a reserva legal os agricultores devem procurar o IAP. "A proposta não é impactar diretamente as propriedades, mas estimular que estas se adaptem gradativamente a legislação com uma nova forma de utilização da terra, prevendo outras alternativas de renda e diversificando o uso de sua propriedade", esclareceu o deputado.Outras ações - Cheida mencionou ainda, o reconhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica sobre a redução de 88% nos índices de desmatamentos no Paraná, o plantio de 64 milhões de mudas do Programa mata ciliar e a ampliação de 133 mil hectares de florestas nos corredores de Biodiversidade. "Àqueles que advogam por um Paraná forte e agrícola como é, lembramos que quanto mais biodiverso, mais equilibrado e produtivo o ambiente", destacou Cheida.