Cheida frisa que o encontro interessa a todos os paranaenses, pelo risco do ressurgimento de doenças: "O clima mudou; mudaram portanto as preocupações com a saúde humana, porque doenças outrora sepultadas, voltam como um espectro a rondar o ambiente do Paraná", disse. "Mais do que combatê-las, queremos prevenir para que elas jamais aconteçam".Entre os temas a serem debatidos no encontro estão "Mudanças Climáticas e Doenças no Paraná", em palestra proferida pelo professor doutor da Universidade Federal do Paraná, Francisco Mendonça; e "O Papel da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Vigilância Sanitária e Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde na prevenção e combate as doenças ressurgentes no Paraná.Entre os presentes, o secretário Estadual da Saúde, Gilberto Martin; o Secretário Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues e o Superintendente da Funasa no Paraná, Vinícius Reale. De acordo com especialistas, pior do que as novas doenças, emergentes, são as velhas conhecidas que voltam com força total, mais fortes e resistentes. A esse grupo de doenças que voltam a afligir a humanidade com mais força - depois de um longo período sob controle – pode-se chamar de ressurgentes ou reemergentes, como a dengue, febre amarela, supergripe, tuberculose e infecções hospitalares.FEIRA - Após a audiência, uma feira estará montada no Espaço Cultural da Assembléia Legislativa nos dias 07 e 08 de abril mostrando os vetores transmissores de doenças emergentes e reemergentes, equipamentos e materiais utilizados para promover o saneamento ambiental e domiciliar, um "larvário insetário" e um mostruário de animais peçonhentos.