Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo é homenageado por seus 57 anos de caridade Referência no atendimento de pessoas com deficiências múltiplas, instituição fundada na capital paranaense em 1965 vive exclusivamente de doações e parcerias.

09/05/2022 16h57 | por Trajano Budola
O diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, apresentou o trabalho da instituição aos deputados.

O diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, apresentou o trabalho da instituição aos deputados.Créditos: Orlando Kissner/Alep

O diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, apresentou o trabalho da instituição aos deputados.

O deputado Homero Marchese convidou o diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, para falar sobre a instituição.Créditos: Orlando Kissner/Alep

O deputado Homero Marchese convidou o diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, para falar sobre a instituição.

O diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, apresentou o trabalho da instituição aos deputados.Créditos: Orlando Kissner/Alep

O diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, apresentou o trabalho da instituição aos deputados.

Os 57 anos da caridade do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo em Curitiba foram saudados durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná na tarde desta segunda-feira (09). “O trabalho dos funcionários da instituição é muito difícil, mas feito com muito amor”, afirmou o deputado Homero Marchese (Republicanos), que propôs a homenagem. 

O Pequeno Cotolengo atende hoje na capital paranaense 231 pessoas com deficiências múltiplas, físicas e intelectuais sob a inspiração de São Luís Orione. Estas crianças, jovens, adultos e idosos de todo Paraná, foram abandonadas por suas famílias, sofreram maus tratos ou viveram em situação de risco. Lá eles moram, recebem acolhimento, educação e saúde. 

De acordo com o diretor-presidente do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, todo trabalho é feito através de doações. “Somos uma instituição que acolhe as pessoas menos favorecidas, de todo o Paraná. Quando a Assembleia Legislativa do Paraná reconhece nosso trabalho, significa dizer que estamos no caminho certo”, agradeceu. 

“Nossa instituição é necessária, viável e faz parte de nosso estado. Acolhemos pessoas que vivem apenas de caridade. Hoje, 73% de nossos recursos são de doações privadas, o restante é de emendas federais, estaduais, municipais e convênios com o estado e prefeitura. Há 57 anos, tudo que arrecadamos é em prol dos abandonados que conosco encontram carinho, conforto e acompanhamento humano”, explicou. 

Segundo o deputado Homero Marchese, a situação de alguns atendidos pelo Pequeno Cotolengo faz com que eles vivam em leitos durante a vida toda. “O Poder Público, que é uma representação da coletividade, precisa participar. A instituição desafoga muito nosso sistema de saúde e por isso é justo que receba contrapartida da população”, afirmou o deputado defendendo que emendas parlamentares sejam destinadas ao complexo. 

Estrutura

O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo iniciou suas atividades em Curitiba em 1965. Inspirada na filosofia de São Luís Orione, a congregação orionita está em 31 países. Da capital paranaense é uma das maiores organizações do país, referência no atendimento gratuito especializado em reabilitação e acolhimento de pessoas com deficiências múltiplas e egressas do Sistema Único de Saúde (SUS). 

São 18 especialistas entre os 585 funcionários capacitados na área de saúde, acolhimento e educação especial. Entre os projetos para 2022 destacam-se a Unidade Hospitalar São Luis Orione, em construção, que contará com 25 leitos para pacientes do SUS; o Centro de Reabilitação (CER IV); o Centro de Especialidades Odontológicas; a Oficina Ortopédica Pequeno Cotolengo; e a sede de Joinville, em Santa Catarina. 

Em 2021, a unidade curitibana realizou sete mil atendimentos médicos e mais de 291 mil atendimentos da equipe multidisciplinar com R$ 32 milhões investidos em suas operações. Foram 4.920 medicamentos dispensados por dia; 1.700 refeições; 850 fraldas e 1.200 quilos de roupas higienizadas diariamente.

 

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