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Deputado Ademar Traiano (psdb)

O deputado Ademar Traiano (PSDB), líder da bancada na Assembleia Legislativa, se posicionou contrário ao veto do governador Roberto Requião, que permite a cobrança da água retirada dos rios por médios e grandes produtores rurais do Estado. A intenção original das emendas apresentadas pelos parlamentares isentava da cobrança todas as propriedades rurais destinadas à produção agropecuária e silvipastoril do pagamento pela captação da água bruta dos rios. Traiano torce pela derrubada do veto, já que a isenção da cobrança de água atende ao interesse público. O projeto em questão cria o Instituto das Águas do Paraná (Ipaguas), responsável pela cobrança do consumo de água de grandes indústrias, agricultores, companhias energéticas e de saneamento.Traiano está preocupado com os produtores rurais e agrícolas do Estado, principalmente os do sudoeste paranaense, onde a economia agrícola é o que sustenta a maior parte das famílias. O parlamentar explica que a cobrança pode gerar dificuldades ao setor, que sobrevive da agricultura, assim como produtores de peixes, aves, caprinos, suínos, e outros. “Não podemos inviabilizar este setor, que gera empregos e alimentos a todo o Paraná, assim como move grande parte da economia do Estado”, defende. De acordo com a mensagem, o Ipaguas deverá substituir a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), com o aperfeiçoamento na gestão das águas. A ideia é a maior eficiência na implementação da outorga, fiscalização do uso das águas, monitoramento da qualidade e quantidade, difusão de informações, elaboração e implantação dos planos de bacias hidrográficas, funcionamento dos comitês de bacias hidrográficas, atuando de forma integrada com os setores que demandam recursos hídricos na agricultura e indústria. Traiano afirma que não é contra a criação do Instituto, já que, na opinião dele, a gestão do patrimônio público “água” somente é possível se os interesses públicos sobrepuserem os econômicos de caráter privado. Porém, caso a água utilizada pela agricultura seja cobrada, o segmento sofrerá grandes perdas, prejudicando todos os agricultores que sobrevivem desta atividade. www.traiano.com.br
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